Essa semana o vereador de Jacobina,
Batista (PP), foi citado aí em Jacobina por diversos blogs (irresponsáveis) que
havia sido envolvido num desvio de num sei quantos milhões e que a Polícia
Federal (supervalorizada) havia batido a sua porta cinco da manhã para
apreensão disso e daquilo.
No seu momento de esclarecimento lá
na Rádio Jacobina Fm, na companhia de Geyder (radialista de mão cheia), pouco
fiquei convencido da sua versão, mas uma passagem da sua fala me chamou a
atenção. Foi quando ele falou, com pesar, a forma que as pessoas veiculam
aquilo que acham que é verdade, e daí prejudica uma cadeia de pessoas que chega
a ser incalculável.
Nesse caso, a sua filha, morando e estudando fora, tentava incansavelmente falar com seu Pai para saber o que havia acontecido. É que a gente fica de longe, apreensivo e torcendo para que os nossos pais, irmãos e amigos não se envolvam em problemas. É preferível que o problema seja nosso do tamanho do mundo, que falte autoestima, que as notas estejam baixas, que o dinheiro não esteja suficiente, que o namoro não caminhe como a gente espera, mas ver um Pai acusado por um blog, uma rádio ou um site irresponsável é de tirar o sono.
Nesse caso, a sua filha, morando e estudando fora, tentava incansavelmente falar com seu Pai para saber o que havia acontecido. É que a gente fica de longe, apreensivo e torcendo para que os nossos pais, irmãos e amigos não se envolvam em problemas. É preferível que o problema seja nosso do tamanho do mundo, que falte autoestima, que as notas estejam baixas, que o dinheiro não esteja suficiente, que o namoro não caminhe como a gente espera, mas ver um Pai acusado por um blog, uma rádio ou um site irresponsável é de tirar o sono.
Me senti na pele dela. Como é ruim,
desagradável e nos dá um pico de nervoso quando nos deparamos com algo com
aquela agressividade.
Foi agressivo não só com Batista,
mas com sua carreira profissional, sua vida parlamentar, sua vida íntima e,
principalmente, sua família.
Não quero jamais justificar o erro
de quem quer que seja, muito menos o de Batista, que pouco tempo atrás não
tirei o chapéu pela sua atuação como vereador. O que quero – e não vou
conseguir - é apenas apego com a verdade.
Quem dirá? Só o tempo e a apuração
da temida Polícia Federal que acorda o cabôco cinco da manhã.