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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Não vem que não tem!

Existem dias que parecem eternos. Ele não passa. O celular não toca ou toca demais. A notícia não vem, a notícia chega logo. Na vida a gente tem que tomar decisões especiais, decisões que nos guiarão para o resto da vida. Estou vivendo uma fase dessas. Fase de decisões que irão me guiar, irão me definir. Importante mesmo é poder chegar ao fim desse dia corrido e quase que eterno e poder dormir tranquilo, leve, sadio, satisfeito. Bom mesmo é ter alguém que toma decisões dessas, compartilham e se torna um exemplo. "Nunca vão me olhar torto" - "Nunca vão me incluir nessa lista". Môs parabéns. Dormindo feliz...Boa noite!!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Entrevista com Fagundes - A Notícia


José Maria Fagundes, 55 anos, casado, pai de dois filhos, técnico em mineração e empresário, natural de Nísia Floresta (RN), residente em Jacobina desde abril de 1983.

Maria da Conceição Lopes – Advogada: Fagundes, há quatro anos atrás você atacou de forma intensa a política e a forma de administração do ex-gestor, hoje seu líder político. A repercussão desfavorável em relação à sua "nova aliança" encontra-se ativa na população. Não seria isso uma forma de demonstração de que não há segurança no político Fagundes?

Fagundes - Líder político? Comigo isso não existe. Somos aliados em busca de algo novo. É absolutamente normal que haja uma repercussão nesse sentido. Marchei com a situação até o dia da eleição em 2008. Antes mesmo de a prefeita assumir eu já era oposição. Não podia ser conivente com o que assisti de perto. Por fim, segurança no político FAGUNDES vocês não vão ter nunca. Entrarei como empresário, com uma visão administrativa, de crescimento, de prosperidade. Político aponta dedo. Fagundes corrige o erro. Político fala mal. Fagundes aconselha. Muito prazer, Fagundes.


Júnior Federal – Policial Federal: O que levou Dr. Rui Macedo, de última hora, reverter uma situação com Juliano Cruz, e colocá-lo como candidato a vice prefeito, já que um dos motivos do "racha", segundo comentários na cidade, foi a escolha do nome do vice?

Fagundes –
O vice-prefeito de uma cidade exerce uma função de suma importância. Acredito que tenha que ser uma decisão pensada, e não de ultima hora. Várias pessoas foram sondadas para poder melhor exercer o cargo. Fui escolhido pelos representantes dos partidos da base da candidatura. Não votei, apenas fui votado.


Mateus Sousa – comunicólogo: Você não é conhecido da juventude, não tem carisma político. Qual a sua opinião para ter sido escolhido no lugar de Juliano para ser o candidato a vice-prefeito?

Fagundes – Fui escolhido justamente por ser isso que você diz que não sou. Pai de dois jovens, sou amigo dos amigos dos meus filhos. Orgulho-me de ter o respeito e carinho dessa massa juvenil. Sou gritado na feira livre, sou o que sento na matriz, que jogo dama na missão e no mercado velho. Sou Fagundes. Apenas...


Mateus Carvalho – publicitário: É público e notório que o atual governador Jaques Wagner odeia o político Rui Macedo, isso atrapalha vocês e tira confiança do eleitor em votar na chapa pois sabem que se acontecer a vitória Jacobina pode ter um atraso devido a esse motivo. Você tem alguma ideia para conter esse problema?


Fagundes – Acho que nos ajuda. O desgaste do atual governador da Bahia está passando dos limites. Brincando com segmentos essenciais para um país que se considera em desenvolvimento. Por favor, ignorar a educação não dá.

Vanessa Tínel – Estudante Assistência Social: Rui vem de um desgaste de duas derrotas seguidas, vai enfrentar duas máquinas, uma da prefeitura e outra do governo do estado, isso não desanima?

Fagundes – Só uma coisa poderia me desanimar. Acordar na segunda feira pós-eleição e pensar que poderia ter feito algo para o pior não acontecer. É isso que estou fazendo. Atendendo a um pedido dos meus amigos, conhecidos e população em geral que não aguentam mais. A maior máquina de Jacobina é um pedido de socorro!

Simão Pedro – estudante do Yolanda: Fagundes, todos sabemos que derrotar a situação, que está frente ao governo não é fácil. Porém, qual o plano de metas, será apresentado pelo grupo, para o bem estar e melhoria do povo jacobinense?

Fagundes – Respondo agora a pergunta de um amigo do meu filho. Tenham certeza que também é meu amigo. Teremos três intensos meses pra demonstrar nosso plano de metas. Repito: As grandes indústrias que se pode pensar pra Jacobina chamam-se educação, saúde e infraestrutura. Serão quatro anos administrativamente falando nunca vistos nessa cidade.

Equipe A Notícia: Fique a vontade para fazer as suas considerações finais.

Fagundes – Quando cheguei em Jacobina, em plena micareta, em abril de 1983 como estagiário da mineração, nunca que poderia imaginar responder essas perguntas. Dei cada passo, construí cada degrau pra um dia chegar a esse patamar de respeito e consideração mútua com a população jacobinense. É uma experiência diferente, ousada. Entro com o objetivo de acrescentar. Se for para diminuir, nunca me prestaria a esse papel. Rui Macedo terá um parceiro ao seu lado. Um grande abraço, Fagundes.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Manu Profis - Surpresa boa

Com seis meses de estágio nas costas, recebo hoje a notícia que Manu irá nos deixar. Mais do que uma colega de uma às cinco da tarde, Manu Profis não chega a ser uma amiga confidente, mas se tornou e é especial. 9 de janeiro, aqui nesse mesmo ambiente sentei do lado de uma menina bonita, bem arrumada e com belos dotes. Como disse Cabelinho, uma “mulher” como essa não poderia não ter namorado. Seria injusto! Nervoso, tenso e com medo de uma mudança, aprendi tudo detalhadamente por essa figura paciente e com o dom de ensinar. Esse mesmo medo ela ta vivendo agora. O medo da mudança, da recepção, do como chegar, como sair, como nos deixar, também. Somos meio que uma família no turno vespertino. Acreditem! Fico imaginando daqui um tempo como vai ser... Se ela me permitir, nunca mudarei o seu nome no meu celular. Mesmo advogada, promotora, juíza ou com uma cela especial por ter curso superior na Lemos de Brito, será pra mim sempre a Manu Profis, mesmo sabendo do seu sobrenome Lobo e sua mãe Lícia e o digníssimo famoso e ainda anônimo Mateus Durães. Boa sorte, Manuela! Vou/iremos todos sentir falta da sua beleza, simpatia e companhia aqui na PGE/Profis. Mais do que uma estagiária, você foi uma “boa supresa”.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Espumas ao vento - Jeo e Nega Mai

Hoje a noite o poeta forrozeiro Flávio José irá tocar aqui em Salvador. Como de costume, sempre gosto de assistir os seus shows, mas hoje, mesmo tão perto, vou perder. Ouvir falar nele me lembra alguns episódios engraçados. Tem um que eu me acabo de rir com Renatinha. É que logo quando cheguei na faculdade eu tagarelava falando de Jacobina, e acabei falando de uma certa quadra de vôlei. Era mais ou menos assim: Uma quadra de vôlei, uma rede, duas duplas. De um lado eu e Maiara, minha digníssima namorada na época. Do outro, Jéssica Liz com qualquer outra pessoa. Durante o jogo, exigente e chato que sou, sempre reclamava com os erros de Maiara, que por sinal jogava muito. Jéssica, pra não perder a graça, começava a cantarolar do outro lado. “Sei que ai dentro ainda mora um pedacinho de mim, um grande amor não se acaba assim, feito espumas ao vento”. Já vi gente ficar com raiva, mas com essa música só faltava matar a nega Mai do coração. A fase passa, as cenas ficam e marcam pra vida toda. Como era bom...muito bom! Eu amo as duas de coração!!! Beijos, meninas!

O levante da política de pão e circo

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Finalmente o cenário político começa a se definir. Os jornais, rádios, televisão e revistas começam a veicular as notícias e a mostrar sua parcialidade, infelizmente, diante das eleições 2012. Cada um defende seus interesses como pode, sem, é claro, pensar na grande massa em quem, de fato, sentirá na pele o peso das decisões apuradas em outubro nas urnas. A política de pão e circo romana vem à tona mais do que nunca nesse período. Agora, sem máscaras, pelo menos pra mim. Digo que vem à tona, por que nunca deixou de existir. A diferença é que as apresentações de carnificina com os leões foram substituídas por micaretas e obras “tapa buraco” e agora é o povo que luta por sua sobrevivência. Peço perdão pelo coloquialismo, mas é que não encontrei outro termo pra definir as obras feitas no último ano de mandato dos políticos em todo o Brasil, inclusive na cidade “rodeada por serras majestosas”. Esse é o momento de mostrar serviço à população; surgem obras por toda a cidade, em prol, segundo os representantes do povo, do bem estar da comunidade. Eles se esquecem de dizer que fazem as obras a fim de investir numa possível e esperada reeleição. Essa é realmente uma das grandes ironias dessa história. Roubar mais 4 anos não tem preço. Aliás, quem paga o preço é você, cidadão que trabalha 8 horas por dia para ganhar 1 salário mínimo. Me pergunto como é tão fácil ludibriar assim a população. Não é possível que não enxerguemos os verdadeiros interesses, aqueles que estão por trás de cada ‘jogada política’ – jogada de mestre, diga-se de passagem. Às vezes eu penso que estou no meio de uma partida de xadrez, onde cada um planeja e prevê as jogadas do seu adversário. A política é, sem dúvidas, um jogo de inteligência, mas diferente do xadrez, a moral e os bons costumes não valem muito. Contudo, como no jogo, apenas um poderá dar o xeque-mate. E acreditem, para conseguir a vitória vale tudo! E game over para o povo! A corrupção, a sujeira e a impunidade envergonham a ‘pátria amada’. A política virou um circo, onde os palhaços são, na verdade, a sociedade. E os mágicos, os próprios políticos, que são capazes de trapacear e fazer desaparecer provas que os incriminam da tão assistida improbidade administrativa, além, é claro, de desviar o dinheiro público; fazendo valer a idéia de que no Brasil ‘tudo acaba em pizza’. Esse circo, no entanto, não desperta bom humor, ao contrário, causa indignação. Muitos preferem fingir não ver, não se importar e não perceber toda a movimentação existente por trás das cortinas do espetáculo político. Fechar os olhos para essa realidade feia deve ser mais fácil, pelo menos para alguns. Falo isso por que muitas vezes preferi ter fechado os meus para as contradições do sistema. Talvez por amar tanto o meu país, a minha cidade. Mas enfim, essa não é a melhor solução. Cruzar os braços nunca fez ninguém conseguir nada. É preciso ter esperança, defender as nossas ideologias e lutar pela tão sonhada democracia, que ainda está longe de ser totalmente compreendida e cumprida. Como boa sonhadora que sou, prefiro acreditar que no meio de tanta sujeira, ainda existem políticos sérios, responsáveis e de bom senso. Capazes de lutar pelos direitos da população que o elegeu e pelo bem da nossa nação/cidade. A decepção de muitos é tão grande, que até fica difícil reconhecer esses tais políticos que se encontram em extinção em meio a tanta roubalheira e descaso. O eleitor esperto vai pesquisar, estudar as propostas, verificar o passado político dos candidatos e também a índole. Convido a todos os jovens, não só de idade, mas de alma, a refletirem um pouco antes de dar um passo tão importante – escolher seus representantes. O voto é o exercício da cidadania. Suas escolhas podem mudar a realidade social do seu país/cidade. Vamos ter cautela e senso crítico. SAÍZE FREIRE

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Jardim do Campinho

Mais uma noite que acordo e venho escrever. É que percebi que fazia tempo que eu não me benzia. Aquele em nome do pai, filho, espírito, santo e o amém. Lembrei de alguns amigos. Luan, irmão de Luquinhas, e de Lucas cabeção. Luan lembrei porque ele sempre dizia que antes de dormir rezava, caso estivesse cansado, era no mínimo um pai nosso. Era um ensinamento bonito que aprendera com sua avó lá do balneário. Hoje a gente se cruza pelas ruas e um “oi” é tudo. Esse outro amigo é Lucas. Filho de Leu e Iran. Irmão de Igor, Bim e Juninho. Eram quatro irmãos. Sim, eram quatro. Lucas faleceu num acidente de caminhão em 2010 ou 2011. Amigo/primo do meu amigo Terão e Cley, filhos do saudoso Leão e Tereza, Lucas era criança como eu, brincalhão como eu, porém um pouco mais velho. Acho até que papai não aprovava nossa amizade. Cheguei até a passar um final de semana no sítio dele. Ficava na serra da pingadeira, alí depois da Vila Feliz, bairro jacobinense. Lembrei dele ao lembrar do campinho. Terreno baldio que fica vizinho a minha antiga casa. Lá a gente brincava de tudo, só precisava uma boa sandália pra proteger dos terríveis espinhos. Pensando em acabar e fazer daquele terreno infértil algo produtivo, iniciei com Lucas, com minhas invenções agrárias, um jardim. Regamos por alguns dias, botamos terra, barro e até trouxemos um saco de esterco para adubar o solo. Plantamos todos os tipos de flores. Plantamos também coentro, alface e cebolinha pra vender na quitanda dele. Acho que pegava a minha parte em bolas de gude ou chupava melancia por conta da casa. O jardim era lindão. Vivo, feliz, bem cuidado, com pedras ao redor de cada flor plantada. Arrancava até elogios das velhinhas insuportáveis lá da rua. Hoje, muuuito tempo depois, estou aqui contanto um pedaço de uma história pra vocês. Falar que Lucas era meu melhor amigo é bobagem. Tivemos nossa fase de andarmos juntos, aprontarmos, brincarmos. Porque a vida é feita disso. É feita de pessoas que passam por nós e deixam sua marca, mesmo que seja pequena, que seja um jardim plantado no quintal emprestado da sua casa. Espero do fundo do meu coração duro e lacrimejoso, que papai do céu tenha guardado um bom lugar pra ele. Mais um jovem nas estatísticas em mortes acidentais nas rodovias.