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sábado, 7 de novembro de 2015

Pai, o que está acontecendo?

Essa semana o vereador de Jacobina, Batista (PP), foi citado aí em Jacobina por diversos blogs (irresponsáveis) que havia sido envolvido num desvio de num sei quantos milhões e que a Polícia Federal (supervalorizada) havia batido a sua porta cinco da manhã para apreensão disso e daquilo.

No seu momento de esclarecimento lá na Rádio Jacobina Fm, na companhia de Geyder (radialista de mão cheia), pouco fiquei convencido da sua versão, mas uma passagem da sua fala me chamou a atenção. Foi quando ele falou, com pesar, a forma que as pessoas veiculam aquilo que acham que é verdade, e daí prejudica uma cadeia de pessoas que chega a ser incalculável.

Nesse caso, a sua filha, morando e estudando fora, tentava incansavelmente falar com seu Pai para saber o que havia acontecido. É que a gente fica de longe, apreensivo e torcendo para que os nossos pais, irmãos e amigos não se envolvam em problemas. É preferível que o problema seja nosso do tamanho do mundo, que falte autoestima, que as notas estejam baixas, que o dinheiro não esteja suficiente, que o namoro não caminhe como a gente espera, mas ver um Pai acusado por um blog, uma rádio ou um site irresponsável é de tirar o sono.

Me senti na pele dela. Como é ruim, desagradável e nos dá um pico de nervoso quando nos deparamos com algo com aquela agressividade.

Foi agressivo não só com Batista, mas com sua carreira profissional, sua vida parlamentar, sua vida íntima e, principalmente, sua família.

Não quero jamais justificar o erro de quem quer que seja, muito menos o de Batista, que pouco tempo atrás não tirei o chapéu pela sua atuação como vereador. O que quero – e não vou conseguir - é apenas apego com a verdade.

Quem dirá? Só o tempo e a apuração da temida Polícia Federal que acorda o cabôco cinco da manhã.