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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Playboy Fazendeiro

 

Há exatos trinta dias estive na roça do nosso Edvan para ver como andavam as coisas. Na verdade iniciamos os trabalhos da empresa Beta e Viga que ele me inventou. Vai ser construção civil e fabricação de pré-moldados. Acho que é mais ou menos isso. O engenheiro é ele, mas fui obrigado a ensinar a como se fazer uma boa massa (cimento) para que fizéssemos os blocos com as formas. É que essa galera só pensa em contas e não sabe nem labutar com a enxada.
Lá para mais tarde, fomos ao pasto e pegamos a minha mais nova aquisição. É que, após ter amansado o cavalo que Dips me deu, percebemos que não "tinha dado" para pisada. Em outras palavras, na nossa região os cavalos servem, em regra, para passeio. O que ele havia me dado, em que pese tenha pais "de pisada", não seguiu a origem. Foi aí que tratamos de escolher um novo animal, desta vez amansado e com a certeza de que seria para o fim ao qual pretendemos. Fiz negócio com o Seu Zé, pai do Ed. Acordamos um valor e que será pago sem pressa, como o próprio fez questão de dizer. Quando soltasse alguém, voltava e pagava. Como não ando soltando ninguém, é melhor que os juizados funcionem. Não gosto de andar devendo.
Mais adiante, entramos num pasto e tangemos alguns animais. Eram novilhas, das quais oito agora são da minha enorme fazenda que ainda não tenho. Adquirimos para que possam engordar e lá em setembro, quando acabar o arrendamento (que não vem ao caso), dar fim.
Se parece bobagem não sei, mas no retorno da roça disse ao dono da Beta Viga LTDA que havia realizado um sonho, que era o de ter bichos, vacas, cavalos, etc... Cavalo já tinha que era o meu Maribondo, agora tenho "Menininho" (nome do novo cavalo) e oito mimosas que devem ir para a faca em breve.
Quem ficou feliz foram meus pais, já que investi um capitalzinho que iria para o OpenLight. Nem tão feliz assim foi Laiza, a girlfriend. É que, segundo a girl, tudo agora é roça, roça, roça. Só porque lá não tem sinal de telefone. Mas vocês bem sabem. Bicho demanda cuidado, vacinação, ferrar, dar um sal aqui, um milho ali, uma torta lá, um farelo acolá.
As vaquinhas merecem atenção, para que cresçam sadias, para que rendam, para que não fiquem doentes e me forcem a ir para roça avalia-las.
No entardecer, que mal faz uma Schin no bar de Robério?
 
 

domingo, 30 de novembro de 2014

Aprovado no XIV exame da Ordem dos Advogados do Brasil

 
 
 
 
 "A cada lugar que se chega, inicia-se um novo ponto de partida." Foi assim que iniciei ontem a minha mensagem para o convite da formatura em bacharel em direito pela Unijorge.
Com quatro provas nos próximos cinco dias, me aparece tudo para fazer. Assistir série, matar a saudade das minhas bandas de forró, lavar carro, comprar uísque, escrever mensagem e até atualizar o blog. Tudo fiz, só não estudei. E que Deus me proteja. Afinal, não quero e não aguentaria mais seis meses de faculdade.
Minha primeira graduação chega ao fim - primeira pq n quero parar - e parece que as forças para estudar acabaram. Estranho, já que quero fazer outro curso. Outro curso que tenha ligação ou que me ajude nos meus planos. Penso em contabilidade, administração ou economia. Mas isso fica para um outro momento.
Desde junho deste ano eu vivo uma época bem gostosa. Deixei de ir ao Rio de Janeiro com primos durante a copa e não assisti a final sob o pretexto que não poderia. Estaria estudando para o exame da Ordem. Queria passar de primeira como fez meu primo e único adv na família Breno Fagundes. De primeira não poderia mais, pois já havia feito a primeira fase do XIII exame e não consegui passar. Fiz apenas 38 questões. Já para o XIV exame, estudei para a primeira fase - o que não havia feito para o XIII - e consegui obter êxito com 43 questões. São exigidas um mínimo de 50%, ou seja, 40 questões. Tive a ajuda preciosa de muitos, mas a mais especial foi a de Gi. Foram 15 dias intensos e não tive a preocupação com minhas atividades domésticas. Ela me deu forças e disse que não precisaria me preocupar. Essa seria a forma dela contribuir. Não fazem ideia como isso foi bom. Conseguia estudar oito horas por dia com Hélio e Filipe (colegas de turma).
Com a passagem para a segunda fase, me restavam exatos 40 dias. Comprei o curso do CERS e fui amigo e companheiro de Saraiva, Rafael Tonassi e Aryanna Manfredini, que agora é íntima e só chamo de Ary. Eles foram foda! É um curso fenomenal. Consegue te guiar para a aprovação com maestria. Nesta segunda fase, os meus agradecimentos ficam todos para a minha namorada Laiza. Teve paciência e conseguiu me ajudar nesses dias intensos e tensos de "não vou passar". Sara também me dava forças e dizia que "esse povo de Direito é muito idiota". Relevemos. É o jeito dela de dizer: "Tenha calma. Essa OAB é sua!!".
Faltando uma semana para a prova da OAB segunda fase que seria dia 14 de setembro, me aparece uma viagem para o RN. Seria o aniversário do avô paterno Zé Fagundes. Fiquei em dúvida se deveria ir, mas não tinha porque ter dúvidas. Papai não permitiria minha falta, até porque cada dia a mais para nosso avô é dia de alegria. Fui e não me arrependo. Tive uma conversa bem interessante com Bruno - irmão de Breno - que me deixou tranquilo e disse que também daria certo. Ainda corri boi. Foi uma sensação maravilhosa, mas outro dia conto.
Deu tempo fazer um exercício prático na segunda, dia 8, para não atrasar muitos os estudos. Foi tudo maravilhoso como sempre no meu RN. Voltei revigorado e com a certeza da vitória.
Na chegada em solo baiano, dormi a terça feira toda. É que o voo foi 4 da manhã e saí de João Pessoa, ou seja, dormi nada.
A semana passou voando e o domingo chegou. Comi o feijão de dona Marilene e fui para a prova. Conversei um pouco com Camila Braga e Daniel Cajé. Dois bons amigos, advogados excelentes que chegarão na magistratura, se assim quiserem. Deu o horário da prova, recebi o meu caderno e obedeci a orientação para não abrir até ser autorizado. Eu nem queria abrir mesmo. A agonia que eu estava, só queria chegar em casa. Enquanto isso dois colegas - os quais não conheço - abriram a prova e riram um para o outro. Observei e eles tinham em mãos uma CLT. Fudeu! Eles riam de que? Desespero? Alegria? Eu também escolhi trabalho e queria compartilhar daquele riso.
Autorizada a prova, abri o meu caderno e vi algo parecido como uma entrevista de um cliente com o advogado. Era o sinal que a peça a ser redigida seria uma Petição Inicial. Será verdade, meu Deus? Li mais uma vez - dessa vez por inteiro - e abaixei a cabeça. Agradeci a Deus e pedi a minha santa Aryanna que me guiasse na estrutura da peça. Fiz durante pouco mais de quatro horas e saí com uma sensação boa, com o gosto de aprovação.
Na saída, encontrei com outros colegas. Hélio e Kaiale também estavam confiantes. A felicidade era grande. O nosso curso teria valido a pena.
No dia 2 de outubro (quinta) o resultado saiu, mas o site estava congestionado. Fiquei até tarde tentando acessar, mas foi no dia 3, véspera de eleições, que recebi a ligação de Hélio dizendo: Vei, a gente passou!!
Eu não conseguia acreditar. Hélio é lerdo e ele tava vendo a lista da primeira fase. Era o que eu imaginava. Duvidei e eu mesmo entrei no site, desta vez não tão mais congestionado assim. Vi o nosso nome e mais uma vez rezei. Baixei a cabeça e as lágrimas não saíam. Agradeci e comecei a fazer algumas ligações. Sara estava a caminho de Jacobina com meu padrinho e saiu de Salvador com a angústia de viajar sem o resultado. Liguei para mamãe que estava em Feira de Santana e comemorou com as amigas. Quando dei tchau, ela não desligou o telefone e pude ouvir: "Keu passou na OAB. Que maravilha! O fiu duma égua desligou na minha cara". Ri e continuei as ligações. Recebi a ligação de papai que já sabia da notícia e perguntou se já era Doutor mesmo. Era mais ou menos. É o que o povo diz, mas não espalhe não. Brinquei.
Já em Jacobina, depois de algumas comemorações, fui ao Deocleciano votar com Netão. Na volta encontramos com Galdino (dono do Yolanda) e conversamos sobre política. Terminando a conversa, disse que estava aprovado no exame e agradeci dizendo que aquela aprovação eu devia muito a ele. Ele simplesmente sorriu e disse com a voz embargada:
- Que nada, rapaz...que nada...
Não conseguiu dizer mais nada. Esse Galdino é mesmo um lindo! Eu sou fã dele. Me acho muito parecido. Modesto eu, não?
É isso leitores, queria só atualizar vocês. Estou aprovado no exame da ordem, antes de terminar o curso (realização de um sonho), e quero me deixar a disposição de vocês. 2015 vai ser um ano de mudanças e quero estar mais aqui com notícias boas como essa.
Um grande beijo, poucos e bons leitores.
Acho que agora vou...estudar!!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Hora de arrumar as malas.



A madrugada se aproxima e eu ainda nem fiz as malas.
É que este final de semana será de muita festa e alegria para a família por parte de Pai. Zé Augusto Fagundes, o nosso “Vovô”, estará completando 90 anos no domingo, dia 7.
Faremos mais uma viagem em família, como foi em maio do ano passado, quando fizemos uma surpresa para todos, no aniversário da sexagenária Tia Olga.
Família que também viaja sentida, já que os três últimos dias foi de um pouco de tristeza para todos. Quincas, o nosso vigia-mor, esteve doente e passou por maus bocados. O Dr. Léo, veterinário, com muito zelo, cuidou do nosso bicho e hoje ele já se encontra operado, em recuperação, tomando soro e com uma carinha de abatido. Aposto que logo logo ele estará com aquela língua de fora sorrindo.
Em meio a tudo, tenho no próximo dia 14 uma prova superimportante. É a segunda fase da OAB. Estou fazendo um curso com os fenômenos Renato Saraiva e Rafael Tonassi, além da musa Aryanna Manfredini. Estou atrasado no curso e ainda assim viajarei, deixando muita coisa, inclusive namorada doida pela vaquejada de Serrinha. Uma data como esta não poderia faltar. É muito importante para todos comemorar mais uma primavera com Zé Fagundes.
Espero trazer boas notícias pra vocês em breve. Com Marina bem na campanha presidenciável, Quincas em recuperação, estudando para uma boa prova e comemorando os 90 anos no RN em família...pedir demais pode estragar.
Um abraço, e até breve.

domingo, 31 de agosto de 2014

Ô que back



Amanhã aniversário do meu amigo Heitor Maia. Mais um primeiro de setembro que passaremos juntos e vamos comemorar no Outback.
A minha primeira ida a esse restaurante foi bem típica. Fui com Sara e Jeane comemorar a aprovação delas no TCC num, também, típico happy hour.
Ouvia falar que lá o chop era barato ou acessível num determinado horário, já que dobrado, etc e tal.               
Lotado, chegamos e do lado de fora ficamos. Ganhamos alguns petiscos e ficamos numa espécie de cocheira. Cavalos têm mais espaço do que nós naquele espaço.
Sara pegou o cardápio e pediu pra mim o chop. Como nunca soube pedir nem um Mc Donalds, tampouco fazer um subway, balancei a cabeça feito calango, concordando com o pedido e meio travado.
Lá para o quarto chop, gelado, bem servido e bem atendido, me arrisquei a pedir o próximo.
- Eu queria mais um chop, por favor. (Disse confiante)
- Pager, senhor. (falou a garçonete padrão FIFA)
- Chop. (Insisti cruzando a perna e colocando a tulipa na mesa)
- Ok, senhor. Pager?! (Insistia com a sobrancelha mais alta que a outra)
- Minha senhora. O chop, de 300, o que é dobrado. (Falei meio sem jeito e envergonhado e sem mais recursos)
- Entendi, senhor. Só preciso que me forneça o número do aparelho que vocês receberam na entrada.
- Ah, certo. Vou checar.
Cutuquei minha irmã do coração e pedi o bendito número passport do meu tão esperado chop. Não imaginava que neste lugar fosse tão difícil pedir uma bebida.
Amanhã voltarei e rezarei para ela me dar um pager. Quando for pedir algo e ela retrucar, falarei sem titubear.
Tá pensando que ser tabaréu aqui é fácil? Né mole não!!


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

URGENTE?!

Ler sobre política tá cada vez mais atraente. Eu toda tarde, sentado na minha cadeira do juizado, passeio por no mínimo 5 sites diferentes sobre o tema. Ouvir rádio também tem sido uma importante ferramenta. É interessante que se leia duas ou mais fontes de cada assunto pra que se avalie bem direitinho o que aquele cidadão quer dizer. Ou pelo menos pra imaginar quanto ele ganha (ou gostaria de ter arrecadado).
A mídia de Jacobina tá bem, tá em crescente, temos nomes grandiosos, mas as matérias ingênuas (ou não) de Augusto, que adotou o URGENTE de Corino, tem despontado e conquistou a simpatia dos jacobinenses. Um jargãozinho aqui, uma normalidade acolá, e lá se vão milhares de acessos no seu blog. Chegou em um nível tão inesperado que despertou a ira de personalidades renomadas no radiojornalismo da região.Seu analfabeto, despreparado, burro, cantor horrível!!! Bravaram contra o rapaz!
O cantor horrível agora tem uma nova arma e, pra quem não sabe, na eleição de 2012, este jornalistazinho disputou o cargo de vereador. Creio que não deve ter alcançado nem cem votos.
Pra 2016 muita água vai rolar, mas do jeito que a coisa anda, os inteligentes, alfabetizados e bem dotados tomarão um banho do novo URGENTE. Propostas para a vereança não faltarão. Pra apoiar por debaixo dos panos nem se fala. Torço, como simpatizante do site, que ele não vá pra canto algum e ganhe seus anúncios devagar e sempre.
É que se ele se meter a besta, se junta ao outro URGENTE e fica assim, sem credibilidade pra comprar um pão.
Esperemos, minha gente! Afinal, dinheiro muito tá rolando pra o próximo 6 de outubro.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Onde está você quando eu te chamo?




Queria poder dizer: Te quero!
Onde está você quando eu te chamo?
Esse é um trecho de uma música antiga do Saia em que gosto muito e meio que expressa meu sentimento desse 13 de agosto de 2014.
Dia em que eu não perdi, mas o Brasil perdeu. Clichê dos maiores cientistas políticos, dos maiores agentes políticos e dos mais renomados jornalistas. Permitam que eu também possa fazer. É a realidade.
O Brasil perde um homem que estava escrito nas estrelas como o capaz de mudar um pouco do nosso rumo. Mais do que um eleitor, eu era um adorador das ideias e ideais de Eduardo Campos.
Hoje durante todo o dia recebi mensagens e ligações para informar e ou perguntar, conversar sobre o acidente/tragédia aéreo(a) que vitimou sete pessoas, dentre as quais estavam o presidenciável pelo PSB Eduardo Campos. Parecia que amigo era.
Passei a adotar a campanha do “Dudu”, como gostava de chamar, depois que Marina Silva aceitou o seu convite para compor a chapa. Ouvi falar em seu nome na aula de Economia, aqui no curso de Direito, das bocas do capitalista Professor Paulo Moraes. Ele dizia que em 2014 não, mas 2018 certamente Eduardo Campos chegaria à presidência.
Eu só não passei a pesquisar sobre o então governador de Pernambuco, como comecei a comungar desta mesma ideia.
Hoje, acho que durante o noticiário eu tentava chorar, mas não conseguia. Foi parecido com a sensação quando virei o carro. Tinha acontecido, mas logo, logo ia acordar do pesadelo.
Assim como a esposa Renata e o pequeno Miguel não estavam na Aeronave, a notícia que Eduardo também havia desistido de voar também logo chegaria na voz de Sandra e Evaristo. Talvez toda a equipe estivesse, mas ele não. Foi destino. Pena que não foi o que aconteceu. Muito medíocre meu pensamento. Antes eles do que Eduardo. Mas é o que eu penso, sinto. Não sei se pensar mais friamente iria querer. Me desculpem.
Volto ao Blog não com um texto com início, meio e fim. Se é que ele já teve um texto assim. Venho postar como forma de externar tudo nestas teclas um sentimento de todo um dia. O sentimento que tenho de ir ao Recife dar o último adeus.
Meu sentimento tá pautado em uma só coisa:
Assim como Eduardo Campos e ACM Neto (políticos que eu admiro), eu tenho a vontade, coragem e desejo de utilizar a política como instrumento de melhorar a vida das pessoas.
Talvez esse seja o meu pesar. De perder um homem com sangue nordestino, com coragem na veia, que estava prestes a mudar o rumo da política a nível nacional.
Destino está aí. A gente não foge dele.
Marina Silva tentou ser candidata a presidente e não conseguiu por manobra política, já que teve o registro da REDE SUSTENTABILIDADE negado por falta de assinaturas, quando na verdade extrapolamos o número imposto pela justiça eleitoral.
O destino agora trará Marina de volta ao cargo de presidenciável. Ela que apontava nas pesquisas mais citada do que o companheiro Eduardo, agora terá a dura missão de levar e resgatar toda essa campanha.
Ela - aposto a minha vida - que não deve neste momento está pensando em campanha, em ser presidente ou coisa que o valha, terá que tirar forças do além pra encarar esse novo desafio que a vida irá lhe propor.
Esperemos os próximos capítulos, que o acidente seja esclarecido, que a família de Eduardo tenha a benção de Deus.
O seu nome está escrito na história, mesmo com um final infeliz.