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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Onde está você quando eu te chamo?




Queria poder dizer: Te quero!
Onde está você quando eu te chamo?
Esse é um trecho de uma música antiga do Saia em que gosto muito e meio que expressa meu sentimento desse 13 de agosto de 2014.
Dia em que eu não perdi, mas o Brasil perdeu. Clichê dos maiores cientistas políticos, dos maiores agentes políticos e dos mais renomados jornalistas. Permitam que eu também possa fazer. É a realidade.
O Brasil perde um homem que estava escrito nas estrelas como o capaz de mudar um pouco do nosso rumo. Mais do que um eleitor, eu era um adorador das ideias e ideais de Eduardo Campos.
Hoje durante todo o dia recebi mensagens e ligações para informar e ou perguntar, conversar sobre o acidente/tragédia aéreo(a) que vitimou sete pessoas, dentre as quais estavam o presidenciável pelo PSB Eduardo Campos. Parecia que amigo era.
Passei a adotar a campanha do “Dudu”, como gostava de chamar, depois que Marina Silva aceitou o seu convite para compor a chapa. Ouvi falar em seu nome na aula de Economia, aqui no curso de Direito, das bocas do capitalista Professor Paulo Moraes. Ele dizia que em 2014 não, mas 2018 certamente Eduardo Campos chegaria à presidência.
Eu só não passei a pesquisar sobre o então governador de Pernambuco, como comecei a comungar desta mesma ideia.
Hoje, acho que durante o noticiário eu tentava chorar, mas não conseguia. Foi parecido com a sensação quando virei o carro. Tinha acontecido, mas logo, logo ia acordar do pesadelo.
Assim como a esposa Renata e o pequeno Miguel não estavam na Aeronave, a notícia que Eduardo também havia desistido de voar também logo chegaria na voz de Sandra e Evaristo. Talvez toda a equipe estivesse, mas ele não. Foi destino. Pena que não foi o que aconteceu. Muito medíocre meu pensamento. Antes eles do que Eduardo. Mas é o que eu penso, sinto. Não sei se pensar mais friamente iria querer. Me desculpem.
Volto ao Blog não com um texto com início, meio e fim. Se é que ele já teve um texto assim. Venho postar como forma de externar tudo nestas teclas um sentimento de todo um dia. O sentimento que tenho de ir ao Recife dar o último adeus.
Meu sentimento tá pautado em uma só coisa:
Assim como Eduardo Campos e ACM Neto (políticos que eu admiro), eu tenho a vontade, coragem e desejo de utilizar a política como instrumento de melhorar a vida das pessoas.
Talvez esse seja o meu pesar. De perder um homem com sangue nordestino, com coragem na veia, que estava prestes a mudar o rumo da política a nível nacional.
Destino está aí. A gente não foge dele.
Marina Silva tentou ser candidata a presidente e não conseguiu por manobra política, já que teve o registro da REDE SUSTENTABILIDADE negado por falta de assinaturas, quando na verdade extrapolamos o número imposto pela justiça eleitoral.
O destino agora trará Marina de volta ao cargo de presidenciável. Ela que apontava nas pesquisas mais citada do que o companheiro Eduardo, agora terá a dura missão de levar e resgatar toda essa campanha.
Ela - aposto a minha vida - que não deve neste momento está pensando em campanha, em ser presidente ou coisa que o valha, terá que tirar forças do além pra encarar esse novo desafio que a vida irá lhe propor.
Esperemos os próximos capítulos, que o acidente seja esclarecido, que a família de Eduardo tenha a benção de Deus.
O seu nome está escrito na história, mesmo com um final infeliz.

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