Amanhã aniversário do meu amigo Heitor Maia. Mais um
primeiro de setembro que passaremos juntos e vamos comemorar no Outback.
A minha primeira ida a esse restaurante foi bem típica. Fui
com Sara e Jeane comemorar a aprovação delas no TCC num, também, típico happy
hour.
Ouvia falar que lá o chop era barato ou acessível num
determinado horário, já que dobrado, etc e tal.
Lotado, chegamos e do lado de fora ficamos. Ganhamos alguns
petiscos e ficamos numa espécie de cocheira. Cavalos têm mais espaço do que nós
naquele espaço.
Sara pegou o cardápio e pediu pra mim o chop. Como nunca
soube pedir nem um Mc Donalds, tampouco fazer um subway, balancei a cabeça
feito calango, concordando com o pedido e meio travado.
Lá para o quarto chop, gelado, bem servido e bem atendido,
me arrisquei a pedir o próximo.
- Eu queria mais um chop, por favor. (Disse confiante)
- Pager, senhor.
(falou a garçonete padrão FIFA)
- Chop. (Insisti cruzando a perna e colocando a tulipa na
mesa)
- Ok, senhor. Pager?!
(Insistia com a sobrancelha mais alta que a outra)
- Minha senhora. O chop, de 300, o que é dobrado. (Falei
meio sem jeito e envergonhado e sem mais recursos)
- Entendi, senhor. Só preciso que me forneça o número do
aparelho que vocês receberam na entrada.
- Ah, certo. Vou checar.
Cutuquei minha irmã do coração e pedi o bendito número passport do meu tão esperado chop. Não imaginava
que neste lugar fosse tão difícil pedir uma bebida.
Amanhã voltarei e rezarei para ela me dar um pager. Quando for pedir algo e ela
retrucar, falarei sem titubear.
Tá pensando que ser tabaréu aqui é fácil? Né mole não!!