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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O Verão da Chapada Diamantina
Dia desses acordei com vontade de mais uma aventura, de mais uma caminhada até uma cachoeira. Foi só o tempo de ligar pro velho Caps e as coisas começaram a se encaixar. O destino eu não sabia, a companhia já tinha a de Caps e a de Iago Itã, o que viria mais adiante seria lucro. Era um dia de terça feira, peguei a camionete de papai e saí pegando a galera. Passei por Dani, depois Itã, e mais em baixo era a vez de Priscila e algumas amigas que a gente nem sabia da existência. Dentro cabem só cinco pessoas, mas a cacorreceria da Hilux cabia mais uns oito. (risos)
Sendo assim, ficou eu e Dani na frente e os outros atrás. Isso até chegar à casa de Caps, onde apertou mais um pouquinho. Isso porque a gente não achou Netão, senão tu ia ver o que era aperto!
Nosso destino seria ali qualquer um, menos a manjada Cachoeira do Alves, que mesmo sendo linda, já é caminho de roça. Queríamos algo novo, descobrir e se aventurar chapada adentro, com hora pra voltar, porque acabo de me lembrar que nós fomos no carro de Mamãe, logo, teríamos que estar na Receita Federal no máximo 18:00h. Cachoeira do Paulista. Esse foi nosso destino na terça feira. Pertence ao município de Saúde, aqui pertinho, muito bonita, mas esse dia mesmo sendo semana normal, tinha muita gente. O que gostei mesmo foi da nossa companhia, das meninas que não éramos íntimos e mal conhecíamos, mas pense numa turma massa! Pró Dani que só fazia rir, pró Priscila que era a causadora dos risos intermináveis, Carol desbocada e a retraída Diana, em comparação as outras, diga-se de passagem. Caps brincou que a gente tava mesmo precisando sair com um povo assim bonito, animado, porque ultimamente a gente marcava só que não tava saindo do nosso jeito. O fato de sair apenas para se divertir, brincar, conversar, conhecer outras pessoas, foi o que mais motivou essa turma, creio eu. Na quarta feira as meninas queriam bis, mas eu e os caras tínhamos em mente os Payayás. Ficou certo então sair de Jacobina mais cedo da tarde e finalmente conhecer uma das mais famosas da nossa região. Depois de reunir todo mundo, surge a triste notícia que pra chegar até lá teria uma caminhada de uma hora, fora a parte da estrada, que não era bem pertinho. Plano B? Isso é ligeiro pro nosso guia e donos das grandes idéias, Zubiga! Fomos lá pra Itaitú menino, cachoeira das Arapongas, lindíssima também. Foi um negócio mais organizado, com cerveja congelada pra quebrar o calor e refri pro Piá e Pró Priscila. Eles já tão até amigos, vejam só! [:p]
A galera não cansava, resolveu ir quinta feira conhecer o tal Pico do Jaraguá. Acho que foi o maior arrependimento delas. Disseram que existiam coisas que só se fazia uma vez na vida, aquela já era a minha oitava, e voltaria hoje sem medo de ser feliz. Lá em cima realmente é muito lindo, ver o Cruzeiro pequeno, o Serra do Ouro minúsculo e as casinhas parecendo os filhotes de Quincas, é massa! Na descida fomos pra cachoeira do Brito, pra tentar refrescar aquele calorzinho. Quincas também foi esse dia, e ele só gosta de andar na frente, pois quando eu cheguei na cachoeira o danado já estava lá dentro. Mergulhava, ficava debaixo da queda d’água, ia até o final e voltava na maior onda, se achando uma piaba do Rio do Ouro.
Na sexta eu achava que tivesse sido o encerramento aqui na piscina de casa, movidos a cerveja e um som de leve. Que nada! Passou uma semana e resolvemos finalmente conhecer a Cachoeira dos Payayás. Dessa vez tinha que avisar a Papai, porque ele com certeza notaria a minha ausência na hora do almoço. Saímos de casa era umas 9 horas porque o carro não queria ligar de jeito nenhum, arrancando várias doses de desconfiança dos caras que iriam. Uma hora na estrada, uma hora de caminhada, erros no caminho, ladeiras intermináveis, mas quando chegamos lá, valeu à pena! Os Índios Payayás mereciam umas palmadas com força! Pense num lugar lindo! É um mundo de água, acho que uns 3 mil metros quadrados, lá no finalzinho a queda d’água de uns 45 metros, aproximadamente. Divertido, divertido, divertidíssimo! Dessa vez mudaram os personagens, porque das meninas só foi Diana, entrou Fabiane. Netão e Raonne também foram dessa vez, pra abrir as cancelas.
Foram quatro cachoeiras, todas absolutamente lindas, dignas de visitas, e muito em breve estarei voltando pra provar que Jacobina tem potencial de ser uma grande referência no Eco-Turismo.
Quanto às meninas, meu muito obrigado! Itã e Caps também agradecem, eu tenho certeza. Foi muito bom! Semana que vem ou ano que vem a gente pode passar e falar apenas um “Oi”, mas esses dias ai estão gravados.
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