Ontem (27 de abril de 2013), até umas sete da noite, estava em dúvidas se iria ou não a um casamento. Não sou lá esses fãs de eventos sociais, em que se veste uma boa roupa e se observa a roupa dos outros.
Ocorre que papai fazia questão que eu e Sara fossemos. Meio que estaríamos o representando.
Assim eu fiz. Estudei até certa hora com meu fone, sem paciência pra seu ninguém, e me deu um repente no juízo, pedindo pra ir.
Botei a tal roupa bonita, o sapato nem tanto e minhas meias trocadas. Era da mesma cor, mas pares diferentes. Parece que eu gosto de ser desmantelado.
Na parte externa da igreja, presença de autoridades que indicavam o alto nível do evento. Na interna, muita gente bonita, ansiosa e uma entrada ao som de uma banda de sopro excelente.
Foi ratificado em mim o mais alto desejo de ter o matrimônio, de casar, de jurar, de ser até o fim da vida. A beleza do evento fez despertar.
O difícil, caso venha a casar, estará na aceitação dos nomes dos meninos e/ou meninas. É que são nomes estranhos, que fico alimentando com brincadeiras com alguns amigos, mas que tem lá seu fundo de verdade.
Sonho em ter vários filhos. Como é difícil em tempos modernos ter essa gama de menino quebrando as coisas pela casa, penso em três.
Brinco, então, que serão eles: Marinês, Luiz e Raimundo.
Nomes estes reprovados por cem por cento das pessoas consultadas, inclusive mamãe. Luiz ainda passa, mas o resto, fica na lanterna, ou no “cruz credo”.
Tudo bem, se a mulher não for tão chata como eu, a gente negocia Luiz e Maria de Lourdes.
Sse não quiser estes, vai casar com Bitinho! Quero conta mais não...
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domingo, 28 de abril de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
É proibido proibir
A minha maior missão nesse blog é contar histórias. Engraçadas, curiosas, bestas, cabulosas, mas histórias minhas.
Por isso que hoje, ao acordar e ver que dia do mês estamos, lembrei-me do ano de 2007, lá em Jacobina.
Eu tinha 14 anos e Lorena (bocão) completara, na ocasião, 15 anos.
Era um dia de sexta feira (sem olhar calendário), dia 20 de abril de 2007. Tudo certo para comemorarmos o aniversário, um marco na vida de uma mulher, que é o tão sonhado 15 anos.
- Papai, hoje tem aniversário de Lorena. 15 anos na “Só Batidas”. Eu vou, viu?!
- Quem é Lorena?
- Lorena, moço. Do Yolanda. Filha de Jedida e Everaldo da Telemar...
- Não.
- Não o que? É filha de Everaldo, sim, rapaz...Lá da Jacobina 3.
- Não, você não vai.
Só fiz chorar. Sempre fui muito chorão, até os dias atuais. Não iria ser diferente com essa idiotice de papai.
Nenhuma outra palavra descreveria essa atitude dele. Talvez loucura, momento, falta do que fazer, etc mais...
Digo isso pelo simples motivo de ter sido criado com a frase legal, que gostava de ouvir e que mais nunca ele falou.
“É proibido proibir”.
Se era proibido proibir, por que ele fez isso comigo?
O aniversário aconteceu, eu deitei e dormi. Aliás, antes tivesse dormido. Liguei um som que tinha, botei do lado na minha cama e liguei tocado “Forrozão Chacal”. Foram lágrimas, tristeza, e muitos pensamentos loucos. Me faltava era coragem pra ir escondido, mesmo ele merecendo.
Melhor dizendo, quem merecia minha presença era a minha amiga Lorena. Ele não podia ter feito isso conosco.
Mas, e hoje? Como ele pensa, como ele lembra desse episódio?
Papai é do tipo que se arrepende. Ele parece com Galdino, do Yolanda. Diz não com vontade de sim. Diz sim com gosto de não.
O arrependimento mora nele até hoje por não ter me permitido participar desse dia com meus amigos. Até hoje ele lembra, da uma risada sem graça rangendo os dentes e pede desculpa, meio sem jeito.
- É mesmo, desculpa, foi mesmo, devia não, podia não, sua amiga, 15 anos nera?
Agora imagine ele falando esse tanto de coisa em 3 segundos, numa frase só. É muito sem jeito.
História igual aconteceu com a fazenda da minha querida amiga “mamãe” Ingrid Velloso.
Todos estavam certos de que o final de semana seria na fazenda, sob os cuidados de Lorena e Zezinho (pais de Inha).
Só papai não me deixou ir. Por que, meu Deus? É proibido proibir. Esqueceu?
Lorena ligou lá pra casa, conversou, pediu, e não teve jeito.
Sentei na cadeira do computador e não chorei. Engoli. Não dei ousadia. Lá vem ele alisando meu pescoço e perguntando,
meio que arrependido.
- Lá ia ser bom? Quer ir mesmo?
- Nem se você deixasse eu ir...quero mais não, obrigado!
Ele deu as costas e saiu. Acho que uma das maiores besteiras que falei foi essa na vida toda, dentre tantas enormes.
É que eu queria muito ir, não tinha porque tanto orgulho. Defeito que me persegue.
Mas, voltando ao aniversário de Lorena (bocão – não confunda com a mãe de Inha), no outro dia, sábado, era aniversário mega comentado de Evelin, aluno do nosso rival Oasis.
Dessa vez foi a vez de Sara. Pediu pra ir e negado foi. A decisão dele fazia muito sentido. Ele fez justiça a mim. Se não me deixou ir pra um aniversário de uma AMIGA, qual razão faria Sara ir pra uma festa só por ir? Se ela fosse, a injustiça seria dobrada comigo. E irmão tem dessas coisas. Se ela pode, eu posso.
Acontece, parceiro, que me veio uma lâmpada com um diabinho e um anjinho.
Combinei com Daniel, Iago, Lulinha, Jéssica Liz e Matheus Brasil que iríamos pra esse aniversário. O MSN bombava demais nesse dia. Os “Nicks” só falavam disso. Iria fazer de tudo. Ninguém iria me impedir.
A noite chegou e eu deitei pra dormir. Dormir NADA! Estava com o plano traçado na minha cachola.
Toda noite eles (meus pais) assistiam televisão até certa hora. Antes de desligar, papai vinha na cozinha, pegava um copo d’água (supostamente pra algum remédio de mamãe), desligava a televisão, dava um selinho (eu ouvia o estalo e morria de raiva) e dormiam, felizes, sorridentes e babando.
Essa noite eles demoraram fora do comum. Acho que dormiram e esqueceram de desligar a televisão e fazer o que era rotineiro.
Eu não ia esperar. Não tinha celular e tinha combinado meia noite no clube Leader.
Pegue almofadas no sofá, escorri pela cama, fazendo a minha cabeça com um capacete da mineração. Abri o guarda-roupas, peguei a minha chave dos fundos, sapatos que calcei lá fora, o perfume (Dimitri) e fui de ponta pé.
Encontrei com os meninos e aproveitei aquela noite de forma magnífica.
Aniversário com as melhores coisas que uma festa poderia ter. Lembro, inclusive, que foi a primeira vez que bebi.
Comecei no Wisk e só parei na minha cama, com o mundo rodando.
Papai merecia uma fugidinha. Tomara que ele não leia o blog nem ninguém conte a ele pelo calçadão.
Hoje, anos passados, reconhecido o erro, quero desejar meus parabéns a Lorena. Grande amiga de infância que ainda encontro por aí.
Ah!! Se alguém for contar, aproveita e relembra que é proibido proibir.
terça-feira, 2 de abril de 2013
O casamento acabou
Em 2009, quando idealizamos o Forró LIGHT, na tentativa bem sucedida de reunir todos os colégios numa só festa, pensamos grande, apesar da pouca idade e nenhum dinheiro.
Resolvemos fazer no dia 11 de junho o 1º Forró LIGHT com uma banda que ainda era pequena no nosso Estado e com músicas simplesmente lindas.
Com o contato direto entre Nenel (sócio da festa à época) e o grupo Cangaia, formalizamos e decidimos fazer acontecer. Juntos como sócios, estavam Iago Souza e Raonne.
Mídia, galera da sala, animação, risco, palpites, sugestões e uma pequena celeuma com o pessoal do Forró dos Namorados. Rafael e a turma do Escalada que organizava.
Lembro que a cidade tava um zum zum zum enorme. É que no dia 12 de junho, um dia após nossa, teria o Forró dos
Namorados. Sentamos na casa de um dos membros organizadores do evento e decidimos que nada havia de mal nisso.
Lembro, inclusive, que o primeiro ingresso vendido em toda a história do Forró LIGHT, foi vendido pra uma moça loira dos olhos verdes que mora perto do Yolanda e da Embasa. Dona da casa que foi a reunião.
A festa aconteceu e foi sucesso. Lembro que Maíra Cajé deu uma palhona na festa. Cantou várias com Norberto (vocalista do Cangaia de Jegue).
Um ano após, já em 2010, resolvemos trazer novamente o Cangaia de Jegue. Eu não queria. Queria algo como Tio Barnabé, Estakazero ou Colher de Pau. Só que como a galera pedia e Nenel facilitava as coisas, fizemos novamente. A bilheteria novamente nos surpreendeu e a festa foi sucesso.
Já em 2011 decidimos não fazer com o Cangaia. Trouxe o Forró na Tora e o clima (tempo chuvoso) fez com que a festa não vingasse nas bilheterias, contudo, em temos de musicalidade não deixou a desejar. Foi um festão!
Em 2012, mais precisamente no dia 28 de julho (aniversário de Jacobina), novamente Nenel me convence que Cangaia de Jegue seria uma boa alternativa. Em contrapartida, Lucas Dias argui a necessidade de crescer e inserir na grade o New Hit. A festa acontece com alguns percalços e, mais uma vez, surpreende.
Costumo dizer que o Cangaia de Jegue saiu dessa ultima festa com algo em torno de 600% a mais do que a primeira vez.
Sem exageros. É na ponta do lápis.
Nesse interstício de tempo, Cangaia de Jegue tocou uma vez para o grupo do Bomba (Fabão e CIA) e também para Matheus do Churras (Capim Grosso). Show intermediado por mim.
Não tirei e nunca tiraria um só centavo. Fomos juntos à empresa pela boa relação que tínhamos com o Grupo Cangaia.
Acontece que agora em 2013, na querida e tradicional Semana Santa jacobinense, o Cangaia aparece, desrespeitosamente, na grade da festa de um cidadão, no mesmo dia da nossa.
Sim!! DES-RES-PEI-TO-AS-MEN-TE!
Quem conhece o mínimo de evento sabe que esse meio é cruel. Não é coisa para se viver. Quem é pequeno e vive disso, não vive bem. É algo que quem pratica, pratica por amor. Vide Fabão, pessoa com grupo sólido em eventos e um Agente da Polícia Federal. Vide Everaldo, corajoso e que tem comércio.
Vide nós, por que não? Estudamos e brincamos de fazer festa de qualidade.
Nós somos apenas estudantes. Futuros advogados, engenheiros, dentistas, o que for. Por mais novo que sejamos, somos homens o bastante para saber que tais condutas são absolutamente reprováveis.
O fato de o Casarão ter colocado uma festa no mesmo dia do Open LIGHT é algo que não merece guarida, tampouco respaldo.
Mas que problema há nisso?
Há sim! Nesse meio complicadíssimo, como as datas são escassas, existe intrínseco às pessoas que com isso mexe, algo chamado conversa, negociação e sobretudo, respeito. Não é necessário que haja um contrato escrito, explicadinho em artigos e alíneas o que se deve ou não fazer.
Mas, Keu...você lembra do Forró da Rede?
Sim, lembro! E como lembro...Eu era cliente. Queria ser cliente até hoje.
Em 2011, quando fomos convidados pela equipe dos Brutus para fazer o evento Brutus LIGHT, tivemos o cuidado de conversar com os organizadores da referida festa para que fosse combinado. Queríamos a quinta feira santa. No sábado, apoiaríamos a festa feles.
Sem acordo e com um desgasta interno no grupo do Forró da Rede, resolvemos então fazer o sábado e concorrer.
Existe uma diferença enorme nas duas situações. Existiu conversa, tentativa de acordo, hombridade.
O que os organizadores do Casarão fizeram é algo desprezível, mas não me atinge, não me entristece nem me preocupa. Já fizeram uma, duas, três, fomos a quarta ou quinta, mas não seremos os últimos.
O que me entristece, de verdade, é uma banda como o Cangaia de Jegue, a qual construímos uma história juntos, de parceria, de lealdade, de altas remunerações, de nunca ter deixado de pagar um só centavo, ter sido contratada pra mesma cidade sem ao menos nos consultar.
Quem não conhece de evento deve achar estranho.
Mas que obrigação eles teriam?
Não, eles não são obrigados por texto de lei nenhum. Eles são obrigados pelas relações humanas que a sociedade impõe e que, sinceramente, valem mais do que qualquer dispositivo legal.
Quando soube, de imediato conversei com o produtor da banda. Deixei claro o meu recado e disse que com aquela atitude injustificável do Grupo Cangaia, nosso casamento haveria acabado.
Com toda essa facilidade de se reatar relacionamentos, não vos afirmo que nunca mais os-contratarei. Mas encaro como uma traição. E traição, parceiro...eu não perdoo.
Ah! Tô em lua de mel com DORGIVAL DANTAS.
Eu tô doido pra CASAR e CONVIDAR todos VOCÊS!!
Vocês são demais. O Open LIGHT vai ser sábado que vem (dia 30 de março) e hoje ainda é domingo (dia 24 de março). Quero desde já agradecer a todos que participarão ou participaram do evento.
É mais um ano!
Hoje, dia 02 de abril, depois de escrever o texto, organizar o OpenLIGHT e também ir ao outro evento ouvir o som do Arreio de Ouro, mais uma vez agradeço a todos que participaram da festa e aos mais variados elogios.
Obrigado também a João e Aldo da Schin e Mateusinho da Sempre Criativos.
Aos meninos que ajudaram a festa a acontecer, sendo eles: Simão, Netão, Paulo, Rafael, Zulu, Léo, Boca, Hélio, Filipe e tantos outros.
Alguém avisa a Cangaia que tocar pra o LIGHT e tocar pra outro a diferença é enorme! ;)
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