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domingo, 1 de agosto de 2010
O criminalista -
O criminalista é um sacerdote, e, como sempre assevera Luiz Flávio Borges D’Urso, como sacerdote, deve odiar o pecado, mas amar o pecador, deve repudiar o crime, mas acolher sob o manto da defesa o acusado da conduta criminosa. Isso fica evidente quando alguém comete um delito e, nesta hora, todos se afastam dele. Afastam-se os parentes, os amigos, a mulher, os filhos, esquecendo que dentro daquela figura vilipendiada, desfigurada pelo crime, existe uma alma, um resquício da própria imagem divina.
Quando todos o abandonaram, o criminalista está ao seu lado, quando todos lhe deram as costas, quando todos o incriminam com o dedo em riste, quando todos o acusam, encontrará o ombro, os ouvidos, o coração e a beca do criminalista como uma armadura sempre pronta para a guerra do processo criminal. Aconselhando, orientando e, sempre dentro da lei, buscando o melhor e mais vantajoso caminho para o seu cliente.
Com isso não estará o criminalista protegendo o criminoso, ou fazendo chicana da justiça. Com isso não estará o criminalista colocando lobo em pele de cordeiros, mas sim garantindo ao réu um julgamento pautado na legalidade e na justiça, buscando a pena na sua medida certa quando o acusado for realmente culpado. E, somente dessa forma, poderá se aproximar do Nazareno quando afirmou: “Eu não vim pelos santos nem pelos sábios, eu vim pelos pecadores”.
Por Fabiano Pimentel.
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que texto massa! realmente acontece dessa maneira ... tenho muito o que decidir ainda sobre minha carreira profissional!
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