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sábado, 31 de julho de 2010

Diversificando a química


Eu estudei não sei se no melhor colégio, aquele que mais aprova nos vestibulares, nota dez no enem ou coisa do tipo, mas com a melhor turma de todos os tempos. Chegamos a ter na nossa trajetória 42 membros, mas terminamos apenas com 20, todos sempre unidos, juntos, num só clima, num só ritmo. Era aquela turma que quem entrava se encantava, quem tava dentro não queria sair, e quem tava de fora, queria entrar. No ensino médio só tivemos duas professoras de respeito, que conseguiram transmitir algo pra gente na matéria de Química. Se não me engano foram 9 durante esses 3 anos, ou seja, pizza! Para acalmar as ferinhas, elas ou eles prometiam nos levar para o laboratório, fazer pesquisas, ver aqueles fetos nas garrafas, as tartarugas marinhas e cobras armazenadas. Foi então um belo dia que uma das professoras que passaram por nós teve a brilhante ideia de ver nos microscópios matérias orgânicas vivas. Uma aula muito interessante, cada um dava uma olhadinha, sem muita pressa. Era posto naquele vidrinho algumas partículas de saliva, cabelo, outros pegavam a agulha pra furar as pontas dos dedos, até que me surgiu a brilhante ideia. Saí de mansinho da sala e fui ao banheiro, comecei então um movimento uniformemente acelerado até ejacular. Em alguns minutos, já com a minha ausência notada, entro no laboratório. Segundo Marcão, subiu um cheiro de QiBoa (água sanitária) - Peguei o vidrinho, botei aquela matéria orgânica mais do que viva e todos se aglomeravam para ver os poucos Keuzinhos que sobreviveram, até porque, para quem não sabe, em contato com o oxigênio, o esperma morre!
E a professora? Era a primeira da fila!!

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