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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Série - Minha Primeira Vez


Hoje se inicia o que vou chamar de "série". Serão algumas histórias vividas por mim e que são merecedoras de serem contadas, até porque toda primeira vez tem sua importância, uma lembrança, ou algo pra se esquecer.
Primeiro beijo... Ah, isso é muito importante! Na vida de uma menina, na sua grande maioria, tem uma grande valia. É aquele beijo dado num rapaz que ela considera o grande amor da sua vida, o bonitão entre as coleguinhas e, de preferência mais velho de outra turma. E pra um homem? Seria mais um? Homem aprende a mentir de cedo, mente para os amigos dizendo que já fez e aconteceu, quando na verdade é apenas um menino sonhador, que fica horas no banheiro com a mão esquerda na parede beijando o seu bíceps e lavando bem rápido o seu pênis, pensando em Maria, Lorena, Carla, Paula e Bianca...
Keu e Matheus, que dupla! Ah, já aprontamos muito. Antigamente nós fazíamos aulas de violão com Seu Valdé, figura que merece uma página nesse blog. Subíamos todo dia a escadaria do coliseu no sol quente das três da tarde, com o violão nas costas, a palheta no bolso e muitos sonhos em mente, querendo subir muito mais alto do que aquelas escadas. Já sabendo as seqüências das notas, das pestanas, fomos um dia de sábado lá pra casa tocar "Não chore mais" de Gilberto Gil, eu solando e ele na base, nos achando, tocando pros amigos na Cônego Samambaia. Mamãe, como sempre muito conveniente chega dizendo: Por que não vão pra uma missa? Rezar também faz bem! Como as nossas famílias são bem católicas decidimos então ir à missa, rezar com Frei Raimundo. Arrumamos-nos, ficamos bem bonitos e fomos. Primeiro fomos à barraca de Adelmário comer aquela velha acarajé. Em seguida encontramos com Jana e Vanessa, seria aí talvez um sinal que a noite seria muito boa, ele olhando pra mim e eu pra ele sorrindo com os olhos. Partimos em direção a Igreja da Matriz e ao chegar à porta nos benzemos, encostando-se ao primeiro carro estacionado na porta conversando com alguns amigos e Zé da pipoca. Ainda novos, sem a primeira comunhão concluída e, lógico, sem comungar, continuamos o velho papo até que se aproxima uma menina cujo nome seria Jéssica. Com a maior naturalidade ela chega e pergunta a Matheus se queria ficar com uma outra amiga, apontando para tal que sorria na outra esquina. Ele meio assustado, sem deixar cair à peteca que era o pegador de Salvador, diz que não. Em seguida elas nos chamam para trás da Igreja, local escuro e apertado. Lá estavam também Janaína e Vanessa, todos num só clima, aquela coisa estranha que nós dois fazíamos de tudo para parecer o mais normal possível. Com a resistência de alguns meninos, todos iam saindo em fila indiana pra retornar a frente da Igreja... Como fiquei por ultimo, fui puxado por a menina que a poucos instantes sorria interessada em algum boy. Não tive como reagir, nem reagiria, só fiz beijar, me deliciar com meu primeiro beijo, aquele que me marcaria até o fim da minha vida, que seria história pra se contar ou segredo pra se guardar, porque teoricamente aquele não seria o meu primeiro beijo. Ao voltarmos ao lugar que não deveríamos ter saído, até porque fomos assistir a missa, começou mais um surto de Matheus, na época, Testa, hoje, Bozo; Ele perambulava de um lado pro outro esbravejando: Oxe! Também vou! Keu foi também quero, também quero! Foi aí então que atrás da Igreja ele também deu o seu primeiro beijo, beijo esse que até um ano depois não seria o primeiro pra nenhum dos dois, os experientes de Aracaju e Salvador. Foi numa conversa bem franca indo pro colégio que revelamos, nos abraçando e com vergonha por ter mentido um pro outro, por ser coisa de “criança”, nos achando adolescentes. É... a vida é engraçada mesmo! Ele era aquele inseparável, o que sócio na venda de adevisos, de pipoca, nascido e criado desde os 3 anos no Yolanda, o ruim de banho e bom de briga. Matheus Brasil Gouveia da Silva e Cleuber Augusto de Souza Fagundes, essa dupla marcou o Leader, o Yolanda e as menininhas de Jacobina.


As histórias contadas aqui estão sendo bem aceitas, divertidas, interessantes. É essa a minha idéia. Aos amigos, conhecidos, desconhecidos que me cumprimentam no msn e Orkut, meu muito obrigado. Se quiser alguma história, alguma primeira vez, é só falar que eu conto a vocês.

Um comentário:

  1. que showwwwwwwwwwww!!!! rs
    adoreiii...q massa, veii!! mostra ao Bozo o link, será q ele já viu??
    a gente lê e vai sorrindo, sabia? rs! qnd termina que se dá conta do sorriso no rosto..hehehe
    massa, Keu!!!

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