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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Ela está de volta!
Fiquei do dia 21 de dezembro ao dia 02 de janeiro de 2013 em Jacobina num recesso mais do que especial concedido por minha coordenadora da PGE/PRofis, Maria. Foram vários dias, que inclusive não estava mais acostumado a passar. Com a chegada do estágio, surge uma nova vida. Vida essa de renúncia.
Shows, festas, chegada da família, uma sinuca na catuaba, uma ida sem futuro a Miguel Calmon, Caldeirão, Caém, posse, reveillon, etc...
Foi sem dúvidas, nesses três anos que completo aqui em Salvador, a partida mais emocionante que eu já tive.
Poderia dizer que foi pelo até logo que dei a Breno, Ricardo, Tia Olga e Vôvo. Poderia ser pelo medo e insegurança que entrego papai aos seus desejos intermináveis e realizações que não se realizarão, me desculpe a redundância. Contudo, o que me emocionou foi um sonho que tive.
Sonhei dormindo (nossa!), mas aconteceu de verdade.
Depois de mais de um ano da queda e quase um ano pós cirurgia, ela está de volta.
Sonhei que mamãe voltava a trabalhar. Mais do que isso, sonhei que ela tinha a vida dela de volta. Sonhei que as confusões lá de casa também deixavam de ser essas e voltavam a ser aquelas que eu já estou acostumado. E até me faz bem.
Acordei com essa vontade. De dizer e disse. O que é novidade.
Ao descer para escovar os dentes, ela também desceu para arrumar uma maletinha vermelha que trago com comida. Alguns conhecem, nem que seja para carregar vodka e gelo.
Ela entrou no banheiro para dar tchau e eu perguntei:
- Tu volta hoje, né?
- É!
Só foi o sim. Eu abracei e não vi mais nada. Terminei o abraço dizendo que havia sonhado justamente isso. Que ela voltaria pra Receita Federal.
Meio sem jeito, desejei boa sorte.
- Deixa eu ir. Bote pra moer lá.
- Pode deixar. Vá falar com sua tia e seu avô.
Desci, liguei o carro e durante toda a viagem fiquei imaginando.
Acho que agora sim as coisas voltarão ao normal. O horário de almoço que não vai ter mais hora, a saída logo cedo, a chegada meio dia para ajeitar os papeis e dar gritos descontrolados, mas será ela. Do jeito que a gente tá acostumado, gosta e queria.
Seja bem vinda, mamãe!
Um exemplo de funcionária pública em ética, respeito e profissionalismo. Sara já reclamou um dia que você só pensava em trabalho. Eu não. Acho extremamente o contrário. Gosto demais. Acho até que um dia a gente vai trabalhar num só escritório.
Mais do que você, quem estava morrendo de saudade eram os contribuintes. Saudade da profissional que ajuda, aconselha e resolve.
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