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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Assembléia de prédio

Acabo de chegar do salão de festas do meu prédio depois de ter vivido uma noite com horas interessantes.
Depois de receber duas notificações por debaixo da minha porta, uma da síndica e uma dos irmãos moradores do 404, decidi tomar partido e declarar meu apoio aos irmãos Pagani. Não os conheço, então fui com alma limpa. Um eu já vi pelos elevadores, mas o outro não.
Na verdade tudo começou porque os irmãos Pagani foram os anfitriões de uma festinha no seu AP. Horas se passaram, o som deu uma aumentada e ninguém percebeu. O que há de mal nisso? De errado há sim, mas maldade não vejo. Me coloquei no lugar deles. Acho que todos deveriam fazer isso.
A síndica na sua carta, ao meu ver, expôs os irmãos de uma forma desnecessária, narrando os fatos de forma unilateral e difamando a imagem dos rapazes. Definição essa que não posso mais errar. Me refiro neste momento às diferenças de injúria, calúnia e difamação.
Por sua vez, a carta dos meninos trazia os fatos de uma maneira sutil, bem escrita e esclarecedora.
Dito isto e com as duas partes manifestadas, desci e me encontrei com os meninos. Confirmei a minha desconfiança de que a carta dos irmão havia sido escrita, de fato, por um advogado, nos direcionamos à assembléia.
Com o começo da reunião, um senhor que já estava à mesa presidiu e pediu para que não houvesse discussões.
Como não? A genta tava alí pra isso.
Ao começar a ler a pauta, de cara pedi a palavra.
Levantei meu indicador direito e pedi ao senhor que se refirisse aos condôminos do 404 como tal ou proprietário, e não locatários, como estavam sendo. Vi uma pitada de ironia e não admiti. Sim! Eles são proprietários indiretos daquela propriedade.
Em seguida, com algumas falas de algumas pessoas, da assembléia que pouco sabe, nada faz e muito finge, votaram para que a multa fosse sim aplicada aos infratores.
Com o tumulto novamente, pedi a palavra e sugeri aos gritos (no começo) que fosse feita uma conversão. Convertermos a multa em uma advertência. Essa é a forma mais humana e racional de se resolver um problema. Finalizei desta forma com o tom mais baixo.
Não sabia se os irmãos Pagani aceitavam a proposta, mas assim ficou decidido.
Ao final, com a presença protetora do marido e uma descontração forçada da síndica, botaram a convenção interna em questão. Convenção essa que dispõe multa de 20% no mínimo. Acontece que a multa aplicada foi de 10%, o que reforça ainda mais a ideia de que foi essa uma decisão unilteral, ditadora e subjetiva.

No final, fiz um pedido. É hora dos jovens mudarem essas besteirinhas. Começar pela assembléia arcaica do prédio.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

O vice tá estourado!

"O vice prefeito é muito importante sim. Jacobina é grande e uma pessoa não consegue administrar sozinha. Vou estar no meio da rua, no meio do povo."

Palavras do Vice-Prefeito de Jacobina José Maria Fagundes em entrevista cedida à Jacobina FM em 11 de agosto de 2012 quando ainda pleiteava uma vaga junto à Coligação Para Reconstruir Jacobina. Na mesma entrevista ele ainda acrescentou que era uma pessoa operacional, que vivia o dia a dia da cidade, que ia às feiras, às esquinas e sabia das dificuldades das pessoas.

Pois bem, o ano agora é 2013, o mês é de fevereiro e o dia é 23, portanto estamos há 54 dias da posse e já podemos fazer um resumo sobre a administração do vice-prefeito de Jacobina, este que, segundo a Constituição Federal Artigo 29, I e II, é o segundo em exercício no cargo do executivo municipal eleito através do voto direto juntamente com o prefeito, de modo vinculado.

Resumo: Ao contrário da grande maioria dos "vices" que por ali passaram, o Fagundes não foi para o anonimato político, ou seja, não se contentou em ter o salário do silêncio e do fica quieto. Com seu jeito alegre e espontâneo de interagir com a comunidade ele continua indo às praças, segue o costume de sentar no parlatório da esquina, continua abraçando o povo e batendo na mão com um soco ao finalizar o contato como fez em sua campanha na corrida dos vice-prefeituráveis.

São muitos os relatos sobre o corpo a corpo do vice, exemplificamos aqui alguns:

A missão da negociação com o Hospital Regional foi dada ao Secretário de Saúde e ao corpo jurídico, porém, lá estava ele comparecendo às audiências junto a Promotora Dra. Rocío Garcia, acompanhando de perto o "andar da carruagem";
Foi dada à Secretária de Educação a missão de resolver os problemas enfrentados no dia a dia das escolas, porém, lá estava ele em seu gabinete recebendo mães de alunos, ouvindo suas necessidades, críticas e sugestões. Acham que ele passou a bola para a secretária? Com seu macacão de operário com marca registrada de quem parou de resolver os seus, para resolver os dos outros, ele subiu serra até a escola em questão e, em reunião com os professores, colocou as cartas na mesa, conferiu nomes em sua cadernetinha de bolso, identificou os culpados e deu um basta no problema, claro que com seu jeito carismático e sem precisar se impor. Contam as testemunhas que ele até colocou uma funcionária para fazer a coreografia do Ziriguidum!

Esse é o José Maria Fagundes, o homem que muitas das vezes parou de tomar seu café para atender à porta e intermediar uma vaga de emprego na Yamana Gold, que não exitou em passar óleo de peroba em quem julgava necessário, para defender o povo, que não deixou de lado seus amigos da Praça da Matriz e que principalmente não se deixou levar pela função Fantoche, arregaçou as mangas, dobrou a barra da calça e pusera-se a lutar em prol da organização e em ações de cunho social.

Que este cidadão sirva de exemplo para muitos outros vices que ainda passarão por aquele paço municipal. Parabéns José Maria Fagundes, e que estes dois meses que se passaram sejam apenas um prato de entrada para tudo que o senhor ainda irá oferecer para nossa cidade que é tão faminta de trabalho sério.

Diário da Chapada - Por Igor Fagner

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Agenda LIGHT



Sexta:
- Ajustar c a 2 de Janeiro + estudar o espaço (camarins + distribuição de bebidas + entrada e saída)
- Contratar equipe de seguranças
- Hotel - reafirmar
- Estudar programação da festa
- DJ - Qual? Quanto? Estrutura de Dinas?
- Atualizar orçamento da festa
- Fazer e entrar em contato com os comissários -

1 - Lara Almeida
2 - Cláudia Mascarenhas - 74 9141 4917
3 - Dedy - 74 9113 4038
4 - Manu Miranda
5 - Raniel do Junco - 8837 2543 - 3621 5168
6 - Tauanna Moura-
7 - Allana Muniz -
8 - Nega Marli -
9 - Janão -
10 - Gabriel Miguel Calmon - (74) 91911778
11 - Mateusinho -
12 - Nanaíra -

Pontos de venda: Ajustar porcentagem, valor e cartão.
1 - Mamédie
2 - Flávio

Sábado:
- Colar cartazes feira - jacobina 3, 2, nazaré, paulo souto, catuaba, miguel calmon, piritiba? Avaliar necessidade
Noite: ruas de jacobina

Domingo:
- Cartazes na BR, palmeirinha, sapucaia, paraíso, junco, capim grosso

- Segunda:
- Caém, caldeirão, saúde

- Terça:
Serrolândia e Várzea do Poço

- Durante os dias a gente vai resolvendo coisas pequenas na cidade mesmo. A sugestão de dias alternados para colar é apenas sugestão. ahuahua - redundante, não.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Juízado Especial Cível - Lá vamos nós



Hoje, 4 de fevereiro de 2013, a partir das duas da tarde iniciarei uma nova etapa.
Depois de deixar a Profis, serei estagiário (voluntário) do Juízado Especial Cível, locado na Faculdade Jorge Amado. Com a indicação e apoio de João Ribeiro (pra mim João de Conceição), farei parte do grupo dos estagiários que fazem funcionar aquele órgão.
Sou dos que têm a certeza de que sem estagiário nada funciona.
Lá é fruto da lei 9099/95, assinada na época por FHC, na tentativa bem sucedida de dar celeridade processual.
De que forma?
Nesses juízados especiais a pessoa não precisa da presença de advogado para entrar com uma ação. É alí que se resolvem causas pequenas, de até 40 salários mínimos. É alí o espaço para que as empresas e os particulares transacionem ou conciliem suas lides.
É o que chamam de 'jus postulandi' tão criticado pelo formato, pela precariedade que ainda deve tomar conta desses ambientes.
Na semana passada estive lá e presenciei a conversa do Juíz Dr. João e um senhor advogado, que havia sido seu professor. Meio a conversa, eu e João Ribeiro prestávamos atenção e algumas palavras e/ou expressões me animaram.
Perguntado se ele ainda era máquina de sentenciar, o magistrado disse, com muita modestia, que sem eles (estagiários) não era nada. Que agradecia muito, que agilizavam e que sim, continuava na ativa.
O fato de o jus postulandi não precisar de advogado, faz com que o acesso à justiça, assegurado pela CF/88 (deve ser no art. 5º), leve pessoas ignorantes (legalmente falando) ao juízado. Com isso, cabe aos servidores exercer um papel de assistente social.
Talvez isso é o que tenha me animado bastante. Mais uma vez lembrei de Pimentel, que disse que o outro lado vê o homem de paletó uma armadura. É com prazer que usarei a armadura para tentar informar, auxiliar e resolver.
Saio da comodidade de um computador, do salário certo e de prerrogativas que havia conquistado na Procuradoria para um novo desafio. Agarrarei com unhas e dentes. A possibilidade futura de contratação claro que é esperançosa, mas a experiência de tá em contato direto com pessoas é animadora.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Valeu, PROFIS!


Depois de um ano e vinte dias de serviço prestado à Procuradoria Fiscal do Estado, disse até logo.
Como disse ontem no meu facebook os ciclos começam e chegam ao seu fim. O meu na PGE/Profis se encerrou na fase estagiário. Talvez um dia possa voltar como serventuário, num concurso da vida e até como procurador, quem sabe. Ser igual (laboralmente falando) a Dra Cristiane Guimarães, Dr Helder Brandão, Dr Rui Moraes ou Dra Adriana, não seria nada mal, muito ao contrário, um sonho para qualquer estudante de Direito.
Parece ter sido tudo muito rápido, mas é uma decisão pensada, avaliada e autorizada. Eu pensei, eu avaliei, eu consultei e eu me autorizei. Apenas comuniquei ao meu STF (superior tribunal familiar).
Quanto aos meus chefes, conversei antes com minha querida e famosa Maria. Como sempre, me compreendeu, me apoiou e se emocionou. Quero agradecer muito especial a essa figura que sempre me deu força em horas de travessuras, que entende o meu B-A-BÁ, que sabe o que o bom da vida, afinal, somos do interior. Tantas vezes ela disse sim quando precisei viajar pra fazer política, festa ou até mesmo ir à Jacobina passar alguns dias. Sempre dentro da legalidade, eu ia, mas antes tinha que fazer minha horas. Deixar a Procuradoria na mão, isso nunca. Nem eu queria, nem ela deixava. É uma profissional e tanto. Das várias chefes que tive nessa experiência, vos digo sem pensar duas vezes que ela é a minha preferida.
Quero agradecer também a Dra Cristiane Guimarães, a responsável por toda a arrecadação do Estado. O nome dessa figura é Cristiane, mas pode chamar de trabalho. Carregada de prêmios e condecorações, é um exemplo a ser seguido. Ela me lembra muito mamãe, quando se fala em atividade. Ela que um dia, com toda sua elegância e inteligência, parou no prédio da vice-governadoria e me ensinou que débitos acima de cinquenta mil reais precisaria oferecer um bem à penhora. Meu Deus! Aquilo parecia tão difícil. Ela descomplica e mesmo sendo uma autoridade, trata o estagiário como um filho.
Quero agradecer também a Clarissa, Camila que passaram rapidamente por nossos setores e que deixaram suas contribuições. A procuradoria tava em transição e precisávamos de um coordenador. Tentaram e não conseguiram. Eu tinha o remédio. Remédio que atendia pelo nome de Sandro ou Samira. Dois excelentes estagiários, que sabiam muito e que mereciam essa chance. E essa chance foi dada. Até hoje ela tá aí, firme, forte e hoje sim, ela é tratada como chefe por meus colegas de parcelamento. Samira SHOW! Ela quando nos coordenou, a gente não considerava chefe. Era difícil. Somos seres humanos, e gente é coisa do cão. Como encarar uma ex estagiária como chefe? A gente não desrespeitava, isso nunca. Contudo, ver Samira como chefe era demais para as nossas cabecinhas. Sucesso, Sami!
E tem ela, a respeitada por todos, desde a limpeza até o Procurador Geral do Estado, digna de elogios por se entregar ao Estado como sua segunda casa, Carol faz da Procuradoria Fiscal a sua cara. Eficiência, agilidade, cobrança, liderança e resultados. Obrigado Carol por ter acreditado e me aceitado como corpo membro desse núcleo. Obrigado por ter confiado no meu amigo/irmão Daniel Cajé, que ao surgir a vaga disse que eu iria. Não precisou de currículo ou entrevista com provas. Valeu, Nego Dan! Valeu, Carol!
Por fim, quero agradecer aos meus anjinhos da guarda por ter botado vocês, vocês estagiários no caminho desse matuto que demorou a se acostumar com o sapato social e as meias trocadas. Vocês todos, sem exceção. A gente aí nem percebe, mas fazemos parte uns das vidas dos outros. Parte integrante. A gente divide, aprende, ensina, bebe, come, ajuda, reclama, manda, pede.
O tempo nos dirá quem são os realmente especiais, por isso, peço ao tempo que não me deixe nunca longe de vocês.
Um grande abraço,
Cleuber, Cleubinho, Keu, Barriguinha, Matuto ou o que vocês quiserem.