Total de visualizações de página

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Festinhas da Pró Suzana



Olá, amigos do blog.
Que saudade que estou disso aqui. Vou escrever no word e depois vejo se lembro a senha pra poder postar.
Me deu uma vontade de postar essa semana, mas sei o que foi não. Desisti, arrumei outra coisa pra fazer. Como tenho um compromisso agora pela manhã no Paraíso, estou com preguiça e vou escrever. Só assim eu chego atrasado.
É que eu recebi uma mensagem no celular com uma foto e uma mensagem: “João na sua primeira balada. Que medo!!!”. Acompanhada de boas risadas, seguimos conversa e logo lembrei também da minha primeira festinha.
Vou aqui excluir os festivais de torta do Oásis, onde se levava dez reais e saía com o bucho cheio, enjoado de doce para os próximos sessenta dias. Vou falar verdadeiramente da primeira festa.
Devíamos ter 11, 12 anos no máximo. Muito no máximo. Sempre fomos precoce.
Eu, Matheus Brasil, Chiquinho, Simão, basicamente. Netão, que era o mais velho, nunca gostou desse tipo de ambiente. Até hoje não é dos maiores fãs.
Simão, mais novo pouca coisa, mas na época diferença que parecia significativa, já que eu tenho 12 e vc 11 – hahahah – rolava dessas coisas né. Chiquinho, sempre pra frente e eu, não sei, mas sempre animado com a ideia de ir para a Escola Paroquial, hoje Colégio Suporte, nas festas da Pró Suzana.
Sempre mais meninas do que meninos. Os meninos são sim mais tímidos e mais intimidados em lugares em que as mulheres dominam com seus bandos.
Não sei se tenho liberdade para expor os nomes, mas a turminha era coisa fora de série. Jéssica, Natana, Patrícia, Larissa Laranjeira, Uinna, além das menores, como Amanda e a irmã de Patrícia que esqueci o nome.
Dançar – ou não – aquelas músicas, descer aquela escada escura para ir pegar cachorro quente e refrigerante, as roupas, o velho icekiss com embalagem que tinha alguma figurinha que ajudava na hora de conversar.
Simão não era o terror como é hoje para o lado de mulher, os outros meio que se encarregavam. Porque hoje esse menino é demais. Que amizade boa tenho com Simãozinho. Nada assim – oHHHHHHH! – mas sempre que nos encontramos tem muita coisa boa. Um abraço bom, um aperto de mão legal.
Mas voltando ao assunto da festa, lembro de um episódio interessante. Lembro de muitos, mas é aquilo de não saber até onde posso ir, até porque o contato com a turma daquela época hoje é muito pequeno.
O episódio que me recordo é de uma conversa com papai no sofá, com Matheus Brasil, os três sentados ouvindo sobre o que seriam as drogas, de que maneira elas chegariam até nós. Acho que papai se referia ao “Doce”. Ele devia estar com o mesmo medo que a Bel, a mãe de João, que estava indo buscar o Boy na sua primeira festinha.
Ninguém foi me buscar. Cidade pequena, casa perto, o bom talvez seria até mesmo a volta pra casa. Mas aí imagino a apreensão né, a agonia em que os pais devem ficar quando seus filhos vão ao seu primeiro “reggae”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário