Olá, amigos do blog.
Que saudade que estou disso aqui. Vou escrever no
word e depois vejo se lembro a senha pra poder postar.
Me deu uma vontade de postar essa semana, mas sei o
que foi não. Desisti, arrumei outra coisa pra fazer. Como tenho um compromisso
agora pela manhã no Paraíso, estou com preguiça e vou escrever. Só assim eu
chego atrasado.
É que eu recebi uma mensagem no celular com uma
foto e uma mensagem: “João na sua primeira balada. Que medo!!!”. Acompanhada de
boas risadas, seguimos conversa e logo lembrei também da minha primeira festinha.
Vou aqui excluir os festivais de torta do Oásis,
onde se levava dez reais e saía com o bucho cheio, enjoado de doce para os
próximos sessenta dias. Vou falar verdadeiramente da primeira festa.
Devíamos ter 11, 12 anos no máximo. Muito no
máximo. Sempre fomos precoce.
Eu, Matheus Brasil, Chiquinho, Simão, basicamente.
Netão, que era o mais velho, nunca gostou desse tipo de ambiente. Até hoje não é
dos maiores fãs.
Simão, mais novo pouca coisa, mas na época
diferença que parecia significativa, já que eu tenho 12 e vc 11 – hahahah –
rolava dessas coisas né. Chiquinho, sempre pra frente e eu, não sei, mas sempre
animado com a ideia de ir para a Escola Paroquial, hoje Colégio Suporte, nas
festas da Pró Suzana.
Sempre mais meninas do que meninos. Os meninos são
sim mais tímidos e mais intimidados em lugares em que as mulheres dominam com
seus bandos.
Não sei se tenho liberdade para expor os nomes, mas
a turminha era coisa fora de série. Jéssica, Natana, Patrícia, Larissa
Laranjeira, Uinna, além das menores, como Amanda e a irmã de Patrícia que
esqueci o nome.
Dançar – ou não – aquelas músicas, descer aquela
escada escura para ir pegar cachorro quente e refrigerante, as roupas, o velho
icekiss com embalagem que tinha alguma figurinha que ajudava na hora de
conversar.
Simão não era o terror como é hoje para o lado de
mulher, os outros meio que se encarregavam. Porque hoje esse menino é demais.
Que amizade boa tenho com Simãozinho. Nada assim – oHHHHHHH! – mas sempre que
nos encontramos tem muita coisa boa. Um abraço bom, um aperto de mão legal.
Mas voltando ao assunto da festa, lembro de um
episódio interessante. Lembro de muitos, mas é aquilo de não saber até onde
posso ir, até porque o contato com a turma daquela época hoje é muito pequeno.
O episódio que me recordo é de uma conversa com
papai no sofá, com Matheus Brasil, os três sentados ouvindo sobre o que seriam
as drogas, de que maneira elas chegariam até nós. Acho que papai se referia ao “Doce”.
Ele devia estar com o mesmo medo que a Bel, a mãe de João, que estava indo
buscar o Boy na sua primeira festinha.
Ninguém foi me buscar. Cidade pequena, casa perto,
o bom talvez seria até mesmo a volta pra casa. Mas aí imagino a apreensão né, a
agonia em que os pais devem ficar quando seus filhos vão ao seu primeiro “reggae”.
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