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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Quem poderá nos representar?



Na década de 70 no México, foi exibido o seriado chamado Chapolin Colorado, que em sua essência criticava os Super-Heróis americanos que se rotulavam o símbolo de força e determinação. No Brasil, essa realidade é distinta, políticos que não tem o mínimo de respeito pela máquina pública, eleitos para exercer seu sabido papel, que é representar o povo, e lutar para melhorar a vida dos mesmos, mas fazem o inverso.
Escândalos, corrupções, falcatruas fazem parte da realidade dessas pessoas comuns como nós que outorgamos poderes para representar-nos, agora pergunto para vocês leitores deste Blog, essas pessoas que por direito deveriam ser o exemplo não são, quem será?
Estamos caminhando para a reta final da campanha eleitoral brasileira para ocupação dos postos de Deputados federais, estaduais, Governadores, Senadores I, II, enfim posso afirmar que, depois destes, o cargo de maior importância do poder executivo Brasileiro. A presidência da República Federativa do Brasil, ocupado até o dia 31 de Dezembro de 2010 pelo Excelentíssimo senhor presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Os veículos de comunicações Brasileiros exibem diariamente as propostas dos candidatos aos cargos nos poderes Executivos e Legislativos acredito que a maioria das pessoas já devem ter visto algumas figuras que propostas que cansamos de ouvir:
- “Melhora na segurança, educação, transporte de qualidade, fim da corrupção” todos falam isso, mais nenhum representante cumpre o que prometem fazendo-nos de idiotas todas as vezes que ocorre campanha eleitoral. “Já estou cheio desses “Demagogos” que só sabem falar e nada de atuar, quero ver o Brasil diferente, atuante, perspicaz como diz Geraldo Vandré em sua canção” Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores “ :
- “Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer ”....
Vamos dá um basta nessa situação, o Brasil não pode ficar como está cheio de falseadores que se aproveitam do poder em benéfico próprio, por isso que nós Jovens temos que fazer a diferença, analisar o perfil dos candidatos, os seus antecedentes suas propostas de governo, à hora é essa dia 3 de Outubro votem consciente, para livrar o Brasil desse marasmo que se encontra a política Brasileira.
Direto ao assunto parte 1.
Marcos Andrade, graduando em Direito pela Faculdade Ruy Barbosa.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Alianças Políticas - Heitor Maia


O desenvolvimento da política brasileira acorre basicamente através das alianças, sendo essas de fundamental importância na construção, desenvolvimento e manutenção da democracia.
Pois bem, partindo de um passado não muito distante, eleições de 89, que caracterizou o início de uma nova etapa da política brasileira, pois tratava-se da primeira eleição direta para presidente da República após quase 30 anos, e de uma ditadura militar que durou 20. As ideologias partidárias eram efervescentes e o número de candidatos a presidência também. Tendo como principais protagonistas os candidatos Luis Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Melo. Collor venceu, mas não convenceu. Mostrando, assim, a importância dessas tais alianças para possuir uma estabilidade governamental indispensável ao presidente da república.
Posteriormente, com exemplo claro de que é impossível governar sozinho no Brasil, o governo de Fernando Henrique Cardoso desenvolveu sua aliança PSDB-PFL e, atualmente, o governo Lula sua PT-PMDB.
Como exemplo claro da “transformação” das ideologias políticas brasileiras, cito a trajetória petista, que, a partir das eleições de 89, adotou algumas mudanças para, posteriormente, vencer em 2002. Tais como o melhoramento tanto da aparência como do discurso de seu principal líder, o presidente Lula, as políticas de marketing e as junções com partidos e políticos historicamente sujos, entre outros. Causando a saída de alguns fundadores mais ideológicos, como Plínio de Arruda, atual candidato à presidência, pelo PSOL.
Mas, o que desperta a curiosidade e o repúdio de muitas pessoas, é até que ponto essas alianças políticas, essas mudanças e misturas ideológicas e esses jogos de interesse valem à pena para se chegar ao tão desejado posto político e, depois, para se manter neste?
É isto que me pergunto. Partindo do pressuposto já citado de que é impossível governar sozinho no Brasil, e de que partidos tão radicais quando chegaram ao governo aderiram a esse sistema de política, me causa a dúvida não quanto à competência ou planos e métodos de governo de Marina e seus ministros, mas, se, para sua execução completa, precisará ela utilizar dos mesmos artifícios dos últimos governos.
Resta-nos, porém, pagar para ver. Já que já tivemos a oportunidade de vermos os governos dos dois principais partidos que disputam com Marina, e, como sabemos, decepcionaram. (Lembrando que não me refiro aos métodos de governo que abordam questões econômicas ou sociais).

Por, Heitor Maia – Graduando em Ciências Sociais pela Universidade federal da Bahia.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Modelos de gestão pública no Brasil -



Os modelos de gestões administrativas que regulam as ações do estado brasileiro tiveram início pelo estado colonial português. Com a chegada da família real, logo se deu a constante concessão de títulos, de terras, sem uma consulta e nenhuma objetividade no que estava sendo feito.
Implantou-se então o patrimonialismo que, como o próprio nome sugere, torna-se patrimônio do seu gestor. O patrimonialismo é a característica de um estado que não possui distinções entre o público e o privado, comumente visto em todos os absolutismos. O mornaca gastava as rendas pessoais e obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para fins pessoais ora para assuntos estatais, justificando a prática político-administrativo. Tornou-se natural desde o período colonial, passando pelo imperialismo e chegando a república velha.
É preciso evidenciar a clara diferença entre o direito público e privado para uma boa relação de Estado x Economia.
Existe a chamada dicotomia do direito, uma expressão utilizada por Bobbio que vai separar esses dois termos. O público tende a cuidar dos interesses coletivos, com uma intervenção estatal significativa, existindo assim, uma relação de subordinação, unilateralidade com justiça distributiva e supremacia do estado. O direito privado vem cuidar das relações jurídicas pessoais, estreitas, na sua particularidade, com mínima intervenção do estado em forma bilateral.
Antigamente, na Roma Antiga, o Direito Privado prevalecia sob o Público, não mais existindo isso na contemporaneidade com o surgimento do Direito Misto, superando a dicotomia.
Com as devidas distinções postas para os governantes e seus governados, torna-se necessário o surgimento de um novo modelo que correspondesse a tal situação política econômica do estado. Os avanços eram notórios, e a separação entre os poderes, separação do estado da economia teria que suprir tais necessidades. Era necessário mais do que uma simples separação entre o público e o privado, mas também uma separação entre o político e o administrador, surgindo então o modelo de administração burocrático em que se privilegiava a descentralização, a autonomia do estado e toda estrutura administrativa. Instituíram-se como princípios de racionalidade, planejamento e orçamento. Ela foi adotada para substituir o patrimonialismo, onde o nepotismo, o empreguismo e até mesmo a corrupção eram tidos como normas. Por ter origem no Brasil, esse modelo administrativo clássico foi idéia e reforma de Maurício Nabuco e Luís Simões Lopes, com ideais Weberianos, onde o mérito profissional era a base no funcionamento estatal.
A partir dos anos 80, o modelo burocrático começa a se tornar ineficiente e lento. No governo FHC vai se instaurando uma nova reforma administrativa no país apoiada na proposta do gerencialismo, com redefinição das funções do estado e sua burocracia. Seu novo papel passa então a facilitar a economia e torná-la competitiva a nível internacional. É também nesse momento que se torna vulnerável a venda de empresas estatais, grandes financiamentos e favorecimentos amigáveis, já que o crescimento no comércio e na indústria era desenfreado.
A mão amiga, o sistema de privilégios e recompensas vem durante todo esse período de mudanças, avanços, revoluções, como uma maldita herança do período colonial. É necessário um discernimento entre o homem público, a função do homem público e a arte de legislar para os interesses próprios, desvinculando o bem comum.
A cultura patrimonialista já não existe mais no Brasil, entretanto, persiste como prática e não mais como valor. São formas contemporâneas do patrimonialismo, o clientelismo e o fisiologismo que insistem em continuar no país.

domingo, 12 de setembro de 2010

Politica Centralizada



Nunca antes na história recente desse país houve um processo eleitoral tão centralizado como o de 2010.

Se reconsiderarmos o cenário político e social dos anos 80, veremos, entre outros pontos, a força dos sindicatos, associações científicas e comunitárias e outros movimentos sociais na luta pelos direitos coletivos, garantias, salários justos, liberdade de expressão e intensa problematização da relação capital/trabalho.

Na década de 90 houve um esfriamento dos movimentos sociais, em geral provocado pela política neoliberal instalada no Brasil, os sindicatos atuavam cada vez mais, dentro da legalidade do capital, deixando de ser um instrumento de construção da própria legalidade da classe trabalhadora e que assim nutrisse a edificação de uma proposta política alternativa á supremacia do neoliberalismo.

A eleição do Lula, líder sindical e fundador do Partido dos Trabalhadores, em 2002, representou a oportunidade de se superar o panorama vigorante, pois, apesar das múltiplas alianças, o presidente apresentava uma proposta não liberal ou anti-neoliberal para seu mandato.

Pois então queridos colegas, apesar da saudação à eleição de Lula por todos os movimentos esquerdistas da América Latina e da visão de um novo momento histórico numa visível era pós-liberal, Lula e o PT decepcionaram. (Gostaria de frisar que não estou aqui questionando o mérito do governo do presidente, apenas reproduzo, com meus óculos cognitivos, o panorama analisado). Chegamos ao final de oito anos de governo Lula e o nosso ex-operário optou por dar continuidade à aplicação e defesa de uma política econômica neoliberal.

Bem, aí você me pergunta: E o que é que isso tudo tem a ver com a tal “centralização das eleições” 2010?

O que vemos hoje é uma centralização ideológica, onde a direita quase some e a esquerda é inexpressiva. Ou seja, resta o centro, poucos propõem mudanças radicais e os candidatos parecem temer pender para um lado. Ninguém se opõe claramente a nada, mas também não se comungam.

Alguns defendem a tese de que, independente de quem assuma o poder, o governo será, no final das contas, mais o menos o mesmo enquanto ideal. A esquerda não conseguirá mudar drasticamente a lógica econômica, pois estamos imersos e nos afogando no sistema capitalista, portanto somos vítimas dele. Então, ou o presidente faz igual fez o Lula e entra de uma vez na dança e tenta fazer o que pode dentro do contexto, ou seremos esmagados e pisoteados de uma vez pelo sistema.

Bem, eu não concordo com essa linha. Mesmo inseridos no capitalismo é possível sim torná-lo menos selvagem. Para tanto, é intrínseco atentarmos para a minimização REAL das desigualdades e para uma palavrinha da moda chamada Sustentabilidade e é observando esses e mais alguns pontos que já tenho minha candidata a presidência neste ano, apesar do elenco pouco entusiástico que temos.

Deposito minha confiança em minha candidata pelas suas propostas, pela sua trajetória e competência, mas, sobretudo, pelo desejo de termos de volta um movimento social forte e atuante no nosso país e não anulado e cooptado em suas decisões dentro de um processo de “estatização” das organizações sociais, o que o deixou resignado e enfraquecido por se encontrar dentro do próprio Estado, extinguindo reivindicações e lutas intensas e reais.

Temos um Estado rico e um povo pobre e não será empregando companheiros nos ministérios e nem dando dinheiro por filho que vamos conseguir tratar de fato o problema do nosso país. É hora de elegermos uma sucessora, que reconhece avanços, mas que propõe mudança, que recusa heranças patrimonialistas e que tem equipe com poder inovativo.

Dentro do círculo sem cor que é a eleição presidencial 2010 já encontrei o meu ponto. E ele é verde.



Iago Itã de A. Pereira – Graduando em Gestão Pública e Gestão Social pela Universidade Federal da Bahia - Escola de Administração EAUFBA

Comentário 1 - Antonio Neto


Só para refletir

Antes de tudo, meu nome é Antonio Neto, tenho 18 anos e vou expor aqui alguns pensamentos meus sobre POLITICA, já que é ano eleitoral, vou lhes mostrar meu pensamento sobre a visão de nós POVO BRASILEIRO. Sei que é um tema que traz discussões, rivalidades e querendo ou não é de fundamental importância que ele seja discutido, principalmente pela galera jovem, que é quem menos discute. Gosto muito de política e adoro assistir a TV Senado ou a TV Câmara. Fico olhando e pensando: quem sabe um dia eu estarei lá?
Nessas eleições vamos escolher seis pessoas que possam aos poucos melhorar as condições de vida do povo, parece até balela, mas é a pura verdade, talvez isso não seja perceptível para quem tem um carro para desfilar, tem uma vida rica, mesmo não sendo rico, porque se compararmos qualquer jovem de classe média com um jovem que tem que trabalhar para por “comida” (migalhas) em casa, vamos ver a grande desproporcionalidade.
Temos que analisar que por pior que seja o dia em que estamos “lisos” é melhor do que o dia em que um garoto ganhou muito no sinal de trânsito ou mendigando. O que fazer então para melhorar essa realidade? “Porque falar é fácil, difícil é fazer!”
Precisamos melhorar já, esse ano a oportunidade está com as portas escancaradas, é só votar em quem tem projetos e que realmente tem uma vida limpa, mas o que nós fazemos? NADA, destruímos nosso voto, destruímos conquistas para os mais necessitados e até mesmos para nós que nem necessitamos, destruímos quando votamos por interesse pessoal, quando não analisamos quem vamos confiar quatro anos de representação popular, é isso que nós fazemos. Sou jovem e quero um futuro melhor, vou votar em candidatos que já trabalharam ou que tem um histórico pautado na ética, compromisso, honestidade e respeito ao próximo.
A cada dia banalizamos as coisas, tudo é normal, quantas denúncias de corrupção houve nesses últimos anos? MUITAS, mas como “todo político é assim” vamos deixar pra lá. Eu quase que não me lembro do governo FHC, sei o que aconteceu através das minhas leituras, mas lembro com precisão do governo Lula, nos dois tiveram crises, mas houveram avanços, foi preciso estabilizar a economia para poder melhorar o país, mas tudo com corrupção, só se estabilizou a economia privatizando, e só privatizava devido aos gastos públicos e déficit financeiros, porque? Porque roubavam do POVO, mas FHC terminou o mandato porque a economia melhorava, a inflação caía e o brasileiro começava a suspirar com Lula o maior fato que abalou seu governo foi o Mensalão, um esquema de corrupção que abastecia caixas de campanhas políticas, quase todos do seu partido, mas porque Lula não caiu? Ele só sabia dizer que não sabia de nada, caiu à maioria dos seus amigos de mais de 30 anos, e porque Lula não caiu? Porque a economia ia bem, o governo Lula é visto como o melhor nesses 510 anos de Brasil, mas também foi o governo em que mais houve crises éticas, o governo em que mais se viu denuncia de corrupção, e nada foi investigado ou levado a sério. Por que? Porque a economia vai bem, o povo pode se endividar, comprar uma TV e parcelar por 18X, mas o povo vai bem!
Agora vem a sucessão do “melhor presidente da nossa história” e quem vai continuar dando o cala boca no povo?
Nós jovens temos que mostrar o nosso pensamento, é preciso inovar a política, para encerrar gostaria de pedir para todos que leram que leiam o Projeto de Lei do deputado BAIANO José Carlos Aleluia, JUSTA CAUSA, esse é o projeto, ele traduz o realmente deveria ser feito com os políticos que usam o cargos público como emprego, aquele cargo é um contrato de prestação de serviços com prazo para acabar e condições para se renovar. Vamos pensar diferente e com a verdade, honestidade não é algo que devemos achar bonito, devemos tê-la como obrigação.
Bom, desde já agradeço aos que dedicaram alguns 5 minutos para ler minha visão de política, talvez eu volte e comente com mais intenção sobre quem devemos votar (nomes).
Abraços,
Antonio Neto

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Comentários Políticos


Essa semana postarei aqui comentários políticos despretensiosos de alguns amigos meus. Serão eles, Daniel, Netão, Marcão, Heitor e Iago Itã. Quem quiser postar algo, é só me avisar que abro espaço. Escolhi essas pessoas, porque são formadores de opiniões, inteligentes, inteirados e interessados com esse assunto.
Tenho certeza que com a opinião desses pensantes, de jovens estudantes, abrirá cabeças, ajudará a escolher o seu voto e com certeza, você irá se interessar pelo tema tão banalizado e esquecido.
Valeu galera!! O Blog vai voltar com tudo com as ELEIÇÕES 2010 –