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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
OuroFest ? A culpa é dele!!
Em abril deste ano, um dia depois do primeiro Brutus Light, eu sentia algo estranho. Além da sensação de dever cumprido e uma realização pessoal por ter produzido um evento de médio/grande porte, tinha certa pessoa como uma referência. Trabalhar com alguém mais velho, que conhecia pouco, formado, empresário e calmo. Essas características me assustavam, me faziam pensar se eu seria capaz de tá tão bem acompanhado. Em casa quando perguntavam da festa, quem fazia parte da organização, eu dizia nome, profissão, de quem era filho (adiantando a resposta da próxima pergunta) e endeusava. Isso me assustava também. Eu não tinha intimidade nenhuma pra falar dele daquele jeito, mesmo sendo bem. O texto que escrevi no blog sobre a festa, toda hora eu apagava uma parte, me controlava pra n fugir do foco, não entrar no mérito pessoal. Eu só queria agradecer, mas não podia me exceder nas palavras. Hoje eu tô completamente sem esse medo, porque acho que chegou a hora.
Jacobina essa semana viveu dias históricos, dias que antecederam, receberam e sucederam a maior festa que ela já sediou. Chiclete com Banana, Garota Safada, Muído, Bruno e Marrone, 8794 e Branquinho faziam parte da mega grade de atrações. Era maluquice. O custo da festa na minha cabeça de semileigo no assunto era orçado em um milhão de reais. Legal, corajoso, mas foi um passo maior que a perna. Digo isso não pelo resultado da festa, mas durante toda a trajetória.
Com muitos rumores durante a semana, em uma conversa interna sabíamos que a festa aconteceria, mas uma banda ficaria de fora, já que os ingressos não foram vendidos como esperados.
Arrodeado de boas pessoas e que, dessa vez, entendem do assunto, falávamos sobre o que era o “babado” na cidade. A vinda ou não de Bruno e Marrone. Eles não vieram, o pessoal se revoltou, pediam dinheiro de volta, exigiam o cumprimento do que foi acertado, queriam uma solução.
Na sexta eu tava indo lavar o carro na casa de Dips, passei pela porta da sede da festa e vi rapidamente Mateusinho e Neneu. Como tava dirigindo, só deu tempo de perguntar como estavam as coisas e ouvir que a festa teria, mas o camarote pertencia, naquele momento em diante, à produção do Chiclete com Banana.
Só pra deixar claro, não sei se devo, se posso, mas são dados que fundamentam a postagem.
O custo do camarote era no máximo 200 mil reais. É uma sociedade entre Neuma e Mateusinho. O camarote já tinha vendido 400 mil. Conta básica, 200 mil reais de lucro, 100 mil reais pra cada. Não mata ninguém não, viu?! Posso tá errado na exatidão dos números, mas não foi muito diferente disso não.
Em miúdos, isso significa dizer que essa dupla cedeu, deixou de ganhar cerca de 200 mil reais.
Por que? Pra quem?
Ontem na festa quando Chiclete abriu a cortina, fizeram um instrumental interessante, com um espetáculo de iluminação e efeitos. O tecladista saudou o público e Bel soltou o gogó. Rapaz, aquilo mexeu comigo. Eu pensava: “Como eles podem ter feito um negócio desses? Eu não faria nunca!” Naquele momento, envergonhado por ter um rapaz do meu lado, algumas lágrimas saíam e eu novamente pensava: “tenho que escrever algo sobre isso. O nome do texto vai ser – a culpa é dele “
Hoje na vinda pra Salvador Laíse me perguntou o que seria postado no blog, pq tinha visto mais cedo no facebook de Mateusinho que teriam três textos sobre a festa. Um escrito por mim, outro por ele e um terceiro por Victor. Ele sabe que escreveria porque ontem, sob forte efeito de álcool eu disse que queria que ele lesse.
Respondendo a pergunta da “galega”, eu dizia no carro e agora publico.
Jacobina precisa saber quem é Mateusinho. Jacobina precisa saber o que ele fez, tem feito e pode fazer pela cidade. Precisamos reconhecer que existe um homem digno, que abre mão de uma fortuna, trabalha pesado, não mede esforços pra ajudar, em respeito ao público que merecia uma festa daquele porte.
Neuma também foi convidada a ler a postagem. Ontem conversávamos juntos, olhando para o palco, pras cervejas derramadas e lamentando o ocorrido. Ia botar não sucesso, mas dizer que essa festa não foi um sucesso seria crime.
Ela pediu pra que colocasse também sobre Everaldo, o proprietário da festa. Disse que não. Não falaria dele por alguns motivos. Não o-conheço, esse texto é pretensioso e ele foi amador, sendo agora, muito gentil e sutil com as palavras.
A festa rendeu uma amizade construída com o profissionalismo. Neneu e Neuma eram inimigos mortais. Ambos amigos meus, mas amigos mesmo. Era obrigado a ouvir coisas absurdas, um sobre o outro, sempre tentando contornar, mas eu sabia que algo iria os-unir, nem que fosse uma festa, que é o que eles melhor sabem fazer.
Portando, morrendo de sono, numa ressaca fora do comum, às vésperas de uma prova final, quero parabenizar Mateusinho e Neuma. Essa festa foi de vocês.
Jacobina fica devendo essa. Certo?
domingo, 4 de dezembro de 2011
A nossa Tia Nã
Bastava chegar essa época que eu e Sara nos preparávamos pra ir pra roça. Era um tempo que não fazia ideia do que seria uma recuperação, do que queria ser ou como hoje estaria. Nós tínhamos a certeza de que seria bom e voltaríamos descansados, depois de uma despedida com muito choro, pra não perder o costume.
Na verdade eram três boas opções de férias. A bela Natal, a tranquila Aracajú e a diferente roça de Gi. Prós e contras, pra mim tanto fazia. Onde estivesse estaria muito bem acomodado. Aracajú durante um tempo não agradava Sara. Na flor da adolescência queria vir pra Salvador, lugar mais agitado e onde as amigas estavam.
A roça tinha tudo que eu queria dentro da minha realidade. Casa, candeeiro, mato, terreiro, jumentos, galinhas, um porco que me deu carreira, pé de jaca e um chafariz que jorrava água a vontade, dava até pra vizinhança. A companhia, alegria e simplicidade de dona Júlia, Benedito, Dalvan, Tio Sininho e Tio Antônio eram fora de série. As brigas de Sara e Gabriela por espaço com Gi deixava mais animado. Eu ficava só assistindo. Digo a você sem medo de errar que tenho pra mais de cinquenta histórias interessantes, mas o que me traz aqui hoje é a figura da nossa Tia Nã.
Deixa eu tentar explicar. O lugar é o Mançambão, distrito de Miguel Calmon, mas bem mais perto de Piritiba. A roça ficava num povoado do distrito, já chamado de Araújo, que assim como Jenipapos e Olhos D’água existem vários. Passados muitos e muitos mata-burros, eu, Sara, Gi e outros tantos moradores do lugarejo viajámos sob um pau de arara. Acho que hoje Sara nunca viajaria daquela forma. Chega a ser engraçado. Porque era tão bom, divertido, mesmo com a demora entediante. O nome do motorista era “Toin”. Essa figura me reconheceu da ultima vez que estive por lá e disse:
- Esse é o gordinho? Teu filho virou homem, Gicélia!
Eu ria rapaz, achando que devo ter mesmo virado um homenzinho. Ele ficou de me apresentar o seu filho em 1998, até hoje...
A questão de se referir a mim como filho de Gi é normal. De Miguel Calmon até Piritiba sou filho dela. De lá pra trás, de Lícia e Fagundes.
Tia Nã quase nunca ia fazer feira “na rua”, como eles chamam quando se referem à zona urbana. A gente sabia que ela ia tá no sofá esperando a gente, prontinha pra dar um abraço bem feliz, comemorando a nossa chegada.
Negra, velha e forte. Cabelos e dentes completamente brancos. A casa que ela tava esperando a gente não era a dela. Era a de dona Júlia, mãe de Gi. A dela ficava mais pra dentro, escondida por uma bonita plantação de mandioca e uma casa de farinha particular que parecia mais comunitária. Acho que aquela foi uma construção do velho pai de Gi. Como já dito neste blog, não tive o prazer de conhecer.
A gente atravessava aquele caminhozinho andando e correndo, esquivando do cansanção e tocando naquela plantinha. “Fecha porta num sei quem, o boi ta vindo ai”. Era algo assim... não me lembro bem o que era dito.
A casa dela era menor, mas bem mais bonita. Pés de caju, umbu, seriguela e um caçoa que as galinhas chocavam os ovinhos. Tive inclusive a emoção de ver o momento exato que o pintinho sai do ovo. Chamei todo mundo, menos Sara. Ela não poderia empatar comigo, era só meu! Rss
Em dois mil e alguma coisa ela adoeceu. Eu ainda era pequeno, mas sabia que ela não duraria muito entre nós. Deu tempo dela “curar” Sara de uma série de verrugas espalhadas pelo corpo. Médico, laser e livro nenhum teve o “poder” de tirar aquilo de Sara. Até hoje abro a boca, acredito que ela principalmente, que só a nossa Tia Nã conseguiu acabar com uma bendita reza.
Era algum câncer, acho que era até no estômago que não deixava ela se alimentar direito. Algumas tardes ainda fui visita-la na casa. Papai evitava que eu fosse porque sempre voltava meio estranho. Seis meses de luta e ela veio a falecer. Foi a pessoa mais próxima de mim que já faleceu. Uma tia diferente que eu e Sara certamente lembraremos pra sempre com carinho. Os carinhos e o jeito que ela tratava a gente era coisa de sangue. Um anjo negro, um anjo que criou um menino abandonado com deficiência mental sozinha. É esse que tá na foto por trás.
Ela tá no colo de Benedito, irmão de Gi e sobrinho dela. O sorrisão deve demonstrar como ela era. Muito especial!
A gente morre de saudade!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Pegada de americano
Tava lendo uma postagem no facebook de Fabio Rocha, o famoso Fabão do Abafa, sobre fim de ano, reflexões e mudanças.
Ontem foi um dia parecido com as palavras dele. Acho que o mês natalino chega e as reflexões se afastam, o consumismo se aproxima.
Ontem foi um exemplo clássico.
Uma moça veio fazer uma faxina aqui em casa, achei melhor ficar pela rua. Ela ficaria mais a vontade para trabalhar e eu ia querer ajudar, logo, atrapalhar.
De manhã bem cedinho fui fazer a prova de Direito do Trabalho que acabou cedo com uma sensação de dever cumprido, mas foi só conversar com os colegas que a gente começa a saber das pegadinhas. Sinceramente, não sei porque professor faz isso. Tenho vontade de lecionar, mas não vai ser com esse fim não. Ainda teve uma aula do professor que é muito bom, deixa o direito do trabalho interessante. Fico observando a CLT e vejo cada vez mais que a JMFagundes trabalha certinho.
Depois das onze desci pra sala de computação da faculdade estudar Administrativo, que inclusive tenho uma prova amanhã e tô escrevendo aqui.
Baixei o arquivo do estatuto da UJJA, fiz algumas observações e mandei para o pessoal mais próximo, engajados mesmo com a idéia. De imediato respostas de Itã e Jéssica. Acho que o pessoal tem o E-mail como passaporte pra conversar no msn, só pode.
Depois de fazer um bom resumo de ADM, ler um pouco mais sobre as OSCIP's, vi que a nossa UJJA tem muito a ver com ela. Vou conversar depois com Itã e minha professora sobre essa possibilidade.
Umas três horas fui pra o ponto de ônibus da faculdade. Passaram uns oito LAPAS, que me levaria pra casa, e uns duzentos ônibus que me levaria pra qualquer outro lugar. Um desses eu peguei e resolvi descer na rodoviária. Na carteira, em pleno dia 29 de outubro, asim como todo fim de mês, tinham algumas cédulas de 2 reais. rs
Fui no roll do cinema e vi as três partes escancaradas só com um filme chamado "Amanhecer". Parecia legal, até ter escrito: Do mesmo diretor de Crepúsculo. Era algo assim, o suficiente pra me desanimar.
Como ainda não tinha almoçado, peguei o único filme que tinha disponível. Só me restavam dez minutos pra entrar, então, o velho Mc Donalds. Entrei na sala 1 rindo de mim mesmo, com uma coca enorme e um saco cheio de porcaria dentro. Parecendo um americano desocupado num meio de semana, assistindo filme três e meia da tarde.
Eu comia e continuava rindo, lembrando do Black Friday, dia que os americanos comprar exageradamente sem a mínima necessidade, só pra não perder a promoção.
O filme começou e era legendado!! Na preguiça que eu tava deu vontade de levantar e ir embora, sinceramente. Não merecia aquilo.
Digamos que tenha sido umas das melhores surpresas que tive esse ano, logo num filme. Era bem americano mesmo. A vida do americano... tinha tudo a ver comigo naquela tarde, com o consumismo, com a correria e, principalmente, com a ultima aula de criminologia da terça feira. Pensei que fosse comédia exagerada, mas era uma reflexão sociológica. Muito bom o filme. Deu pra rir, chorar e pensar na vida um monte!!
Ah! O nome do filme é "Como ela consegue".
Eu vou sair pra estudar que essa postagem parece tá sem pé nem cabeça. Ainda bem que eu não leio...rs
domingo, 20 de novembro de 2011
UJJA - Primeira reunião
Acabou agora a pouco a primeira reunião da União dos Jovens Jacobinenses (UJJA). Com a presença de apenas três pessoas, mesmo tendo sido convidadas sete, a UJJA vem com um ideal super diferente e inovador na nossa cidade, não significando dizer que está se formando um grupo fechado, restrito a determinadas instituições, cursos ou cidades.
Queremos dar mais vida à rede já existente, fortalecendo os laços das pessoas que deixaram a cidade e partiram para os grandes centros urbanos, a procura de estudo ou emprego. Salvador, Petrolina, Juazeiro, Aracajú, Belo Horizonte, Natal e Recife integram este rol de centros, sem esquecer, entretanto, de Senhor do Bonfim e Cruz das Almas, que também possuem bons centros educacionais. Considero, meio superficialmente falando, que o grande objetivo dessa união é: O que vamos levar pra nossa cidade depois de formados?
Sair de casa é difícil, voltar mais ainda, principalmente quando se tem uma cidade não promissora, que nada faz para abraçar os seus filhos que lá fora se profissionalizaram.
Importante salientar, mas muito importante mesmo, que a essência, as atitudes e ações dessa nossa “União” serão políticas, mas não, partidárias.
Hoje ratificamos alguns pontos essenciais, deixamos amarradas algumas coisas e com data marcada para o próximo encontro, que será dia 10 de dezembro novamente aqui em casa.
O que foi conversado?
- Nome da rede: UJJA – União dos Jovens Jacobinenses
Problemática:
Desarticulação e fraca mobilização dos jovens estudantes e trabalhadores de Jacobina para as questões de interesse público da cidade.
Objetivo geral:
Através da UJJA (União dos Jovens Jacobinenses), iremos articular e mobilizar a juventude jacobinense em torno das questões públicas relevantes.
Objetivos específicos:
• Criar ações direcionadas aos mais variados segmentos da sociedade jacobinense;
• Promover debates e discussões despertando o interesse político nos jovens;
• Fortalecer os laços e vínculos identitários com a cidade e entre os jovens jacobinenses;
- Criar Blog + Redes sociais
- Criação de logo marca
- Criação do estatuto (próxima reunião com a presença dos demais participantes)
- Apresentação do pré-projeto da primeira ação (Caminhada da diversidade)
Ações:
Em virtude do curto tempo e dos afazeres acadêmicos, 2012 terá três ações diretas da UJJA. Ressalta-se que no intervalo de uma ação para a outra, o blog e as redes sociais continuarão em atividade, mantendo ativa a ligação entre os estudantes das mais variadas cidades e Jacobina.
Projeto 1 – Lançamento da UJJA
1ª Caminhada da Diversidade
Data: 22 de Janeiro
Saída: 9h (Posto Avenida) - Chegada: 12h (praça da Matriz)
Atrações:
Brankinho – Puxando trio
Sou Flores – Praça da Matriz
No dia 22 de janeiro de 2012, Jacobina sediará a primeira “caminhada da diversidade” da região do Piemonte da Chapada Diamantina.
Promovida pela União dos Jovens Jacobinenses (UJJA), a caminhada da diversidade inaugura a série de ações e eventos do grupo em 2012, levantando a bandeira contra a intolerância, discriminação e segregação.
Entendendo a diversidade num sentido amplo, a caminhada trará às ruas movimentos sociais de diversas causas. Grupo dos homossexuais, mulheres, movimento negro, cultural, idosos, portadores de necessidades especiais e demais organizações serão convidadas e certamente participarão desta primeira manifestação pública com visibilidade em todo o Estado da Bahia.
Você já faz parte desta rede! Junte-se a nós de forma presencial!
Fazemos questão da sua presença, das suas idéias e contribuições.
Então fica marcado. Dia 10 de dezembro (sábado) – 14h aqui em casa (SSA).
domingo, 13 de novembro de 2011
Aniversário de Lucas Dias/Safadão
Ontem foi aniversário do colega de colégio por mais de dez anos e um novo grande amigo, o famoso Lucas Dias, ou quem sabe, o Lucas Safadão.
A comemoração foi surpresa, acredito ter sido bem animada, ao redor de bons e velhos amigos ao som de um bom forró.
Vários assuntos nos aproximaram este ano. O primordial foi a música, a sanfona, a bateria, a pancada do Forró. Política, mulheres, Direito e projetos nos aproximam mais ainda. Certamente iremos fortalecer esse recente laço de amizade que só tende a crescer.
Feliz aniverário, nobre!
Como diz o seu ídolo, saúde e sucesso!
(Foto em Simões Filho - Ba - Saia Rodada e Cangaia de Jegue - Maio 2011)
sábado, 12 de novembro de 2011
Papai e Mamãe
Ontem a noite recebi uma ligação de Sara chorando, dizendo aos prantos que mamãe havia quebrado o braço. O fato de ter sido um incidente realmente é preocupante, mas quebrar um braço é algo normal, não foge muito do nosso controle. Sem receber notícias e já acostumado a ser o ultimo a saber das coisas, só vim ter informações lá pra uma da manhã, através de uma prima que tava lá por casa, auxiliando mamãe.
A madrugada foi toda de especulações, conversas e suposições de como teria acontecido, porque teria acontecido e, por fim, as sábias palavras de Gi: Foi porque Deus quis.
Hoje pela tarde papai e mamãe chegaram aqui em Salvador por volta das três da tarde. Também como sempre, desci pra pegar as malas. Como não tinha nada pra se pegar, encontrei com papai no hall do elevador rindo e rangendo os dentes (a parte de baixo é chapa). Perguntei por mamãe. Disse-me que ela não iria subir por causa das dores. Fiquei no carro conversando com ela, descabelada, com uma tipóia, e muito, muito triste. Planos e mais planos pra esse final de semana prologado com o feriado da Proclamação da República. Não seriam viagens, passeios. Os planos eram focados no que ela melhor sabe fazer, trabalhar; O que de certa forma irrita o povo daqui de casa. Vô Ananias também estava nos planos dela, afinal, ela, Tia Lucinha e Liliana são hoje as grandes resposáveis pelo patriarca.
Quando papai desceu com Sara, Gi e Dips, saí do carro pra eles irem até a clínica e mais uma vez vi papai sorrindo diferente, com aqueles dentes pra fora, atordoado. Comentei com Gi: Papai tá preocupado. Tá mesmo, completou Gi.
Final de tarde e eles retornam do médico, mais aliviados, com radiógrafias em punho e boas notícias. Ele gosta muito de crer nas coisas, dizia pra si mesmo: Não vai precisar operar não.
Agora há pouco, antes de levantar perto da meia noite e vir escrever isso, estava deitado na minha cama com ele, cochilando e assistindo o maldito Zorra Total, que até tá um pouco engraçado. Nos intervalos dos cochilos, ele se revirava e dizia pra alguém, menos pra mim. "Tô com sono, parece... dei até uma cochilada. Essa noite não dormi nadinha. Já tá na hora do remédio?"
Quando ouvi isso meio em forma de sussuros, pensei comigo. Rapaz, que sensação boa. Será que é preciso uma situação de urgência pra gente dar valor as coisas? Que relação boa essa de papai e mamãe.
Eles não estão em crise dos vinte anos de casados, muito menos separados judicialmente e vivendo na mesma casa de aparência. É que formam um casal diferente, completo.
Na hora da janta sentamos os cinco (Eu, eles, Sara e Gi) numa mesa com quatro lugares, improvisando um banquinho que faço questão de sentar. Conversamos, comemos, nos olhamos. Mamãe sem jeito falou: "É Zé Maria, sua mulher tá doente!" - Papai, mais sem jeito ainda e baiano de uma vez por todas, respondeu: "Oxi! Isso é besteira." Essas duas frases eu vi completamente diferente, e poderia aqui, com a maior facilidade do mundo transcrever em uma cena diferente, como aquelas que a gente vê no seriado "Todo mundo odeia o Chris", onde uma coisa é falada mas outra é transmitida.
Cabe a vocês, portanto, se imaginar vivendo essa cena, se é que eu consegui passar a mensagem. Vou dormir feliz, querendo dividir a dor do braço quebrado de mamãe ao lado de um grande homem.
Que pena que eu e Sara não fomos criados habituados a falar "Eu te amo" aos nossos pais. Quem não foi sabe como é difícil, mesmo que, num momento como esse, a gente queira infinitmante dizer:
Papai, mamãe, a gente ama vocês!!
domingo, 30 de outubro de 2011
Sábado de sol
Ontem, 29 de outubro de 2011, recebi ligações logo cedo de vários e bons amigos. Vinícius, o famoso Negão, Raonne e logo depois uma grande surpresa, o velho e sumido Itã.
Depois do almomoço fomos para a praia da Barra, assistir a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, convite feito pelo S2 da Aeronautica, Felipe.
Sensação muito boa, de tranquilidade, de harmonia. Algumas rodadas de piriguetes (cerveja), risadas e ótimas ideias.
Com muita coisa pra se conversar, atualizar as novidades dos amigos, fiquei feliz com a desenvoltura de Raonne na Fattor Sistema e Consultoria, metido por ter tido o privilégio de ter assistido a Esquadrilha em lugar reservado para oficiais, cedido por Negão (S2 Felipe) e meio que besta por saber das coisas que Itã vem fazendo.
Iago Itã é um amigo de infância, assim como Netão, Daniel, Iago, Lorena, Inha, Marcel e tantos outros. Estudamos juntos no Yolanda desde pequeninos. Quebramos braços, joelhos, testas, pegamos micoses no parquinho a doidado, e fomos separados no terceiro ano.
Pró Cleide, nossa professora da quarta série é tia dele, o que facilitava, de certa forma, a permanência dele no colégio. Em 2009 ela saiu do colégio pra coordenar uma escola Municipal e Itã foi estudar no Colégio Modelo, que é sem dúvidas, um modelo de ensino das escolas públicas. Mexeu com toda a turma a saída daquele nosso amigo. Queríamos formar todos juntos, encerrar aquele ciclo estudantil da mesma forma que começamos. Mas quem disse que a gente não fez tudo isso? Volto a repetir! A amizade dessa turma é algo inexplicável, realmente diferente, especial.
Sabe aquela história que Deus escvreve certo por linhas tortas? Como não concordar com isso? Itã fez um concurso pra ser estagiário da Defensoria Pública da nossa cidade. Pré requisito era ser estudante do terceiro ano do ensino médio e de escola pública. O resto, todos os outros passos que ele percorreu foi mérito dele, a nossa escola particular não teve participação nenhuma. Digo isso porque ele sentava no fundão, bagunçava, aprontava, mas as provas e as médias eram superiores aos demais. Sempre foi diferenciado. E agora, escola particular? Nosso ex aluno é aprovado em concurso? Não!! Eles não teriam essa coragem. Com várias turbulências na escola e com a ciência de que a nossa turma tinha um poder revolucionário, eles não cometeriam esse erro. Certamente tomaríamos decisões que não iriam agradar a direção. Ele trabalhava pela manhã no Fórum e estudava a noite.
Fórum e o Colégio Yolanda são vizinhos, separados por uma garagem sem muros. Ele aparecia na janela do Fórum e era só alguém ver que a euforia tomava conta.
- Itãã! Zubiga! Viadoo!! Apareça, seu viadinho!!
Uma colega de trabalho, Gisele, também aparecia e ficava rindo meio sem graça ao ver tanta gritaria.
- Aê Itã, ta namorador que tá danado... quem é essa? Eu vou, viu? Chama ela, chama!
Os gritos tomavam conta de todos os sobreviventes do terceiro ano. Os professoras nem se animavam pra mandar calar a boca ou se sentar, não adiantava. Folhas dos cadernos eram coladas nos vidros da sala expressando a saudade, avisos ou qualquer besteira.
Outra passagem mais do que interessante e que ainda vou contar aqui foi a viagem pra Guaimbim. Mas é claro que ele tinha que tá entre a gente. Éramos ainda a mesma turma. A viagem era da galera, não era do colégio. Aula de campo a gente faz para a "Escola Agrícola", a gente tava indo com outros fins. A formatura também ele estava presente, assim como outros que por outros motivos tinham saído do colégio.
O motivo de tá contando isso tudo é único e exclusivamente pelo egresso do nosso amigo onde todos os estudantes sonham. Ele, Isis e Heitor tiveram a destreza de estudar na UFBA. Com certeza deve ter sido outro arrependimento ter perdido aquele aluno, a escola particular mais uma vez perdia pra ela mesma.
Hoje ele é aluno pesquisador do curso de Gestão Social e Política da Universidade Federal da Bahia, atuando em áreas que precisam, de fato, do empenho e interesse de homens como ele. Projetos aliados a Petrobrás é um dos três serviços que ele vem desempenhando em cidades do recôncavo baiano. Madre de Deus e Cachoeira estão sendo contempladas.
É sem dúvidas um grande passo pra um mestrado. Vou ter muito orgulho de ter um amigo mestre, doutor de verdade, phd em saber ajudar.
Mas e a tarde de sol? É mesmo... eu começo numa coisa e termino n'outra. Tá pra nascer igual.
Depois do espetáculo da esquadrilha da fumaça contínuamos as conversas até que falei da caminha da diversidade que eu tava querendo fazer em Jacobina. Ele arregalhou os olhos e falou de bate-pronto:
- Keu! Esse poderia ser o primeiro passo do nosso grupo!
Quando viemos aqui pra Salvador tínhamos em mente a criação de uma associação, mas foi esfriando e não deu em nada. Ontem a ideia voltou à tona, dessa vez com mais força, com objetividade. Com a nobreza da sua inteligência, ele me alertou sobre essa caminhada da diversidade, me mostrou um viés que ainda não tinha conseguido enxergar e que ainda não posso revelar.
O que nos interessa mesmo nesse monento é que a conversa foi mais do que proveitosa, iremos nos reunir pra discutir sobre o projeto, o que não nos impede de tomar uma cerveja, até porque Karl Marx escreveu "O Capital" bebendo absinto.
domingo, 23 de outubro de 2011
BA x VI - e a história continua
A história política jacobinense sempre foi marcada por disputas acirradas entre grupos que se revezavam no poder, tradicionalmente, com duas facções duelando alternadamente pelo controle da municipalidade. O acirramento entre as forças políticas chegava a tal ponto que, numa demonstração de força, a feira livre mudava de local sempre que havia alteração no controle do Paço Municipal.
Essa contenda, que contaminava a tudo e a todos, interferia também na vida social dos moradores. Um exemplo típico era o clima beligerante que havia entre os dois principais clube sociais da cidade, a Sociedade Aurora Jacobinense e a 2 de Janeiro - quem frequentava a 2 de Janeiro, estava excluído da Aurora, e vice-versa.
Mas, voltando à área política, esta semana, numa das minhas leituras sobre Jacobina, deparei-me com uma entrevista de face dupla, publicada pelo jornal Nordeste Baiano, periódico já extinto, que circulou na região no ano 1967, e que tinha como seus diretores os então jovens Robério Wanderley e Robério Marcelo.
Seguindo a lição número um do bom jornalismo, que é ouvir os dois lados, o jornal Nordeste Baiano teve uma ideia brilhante: entrevistar, à época, os dois maiores líderes políticas de Jacobina. De um lado, o deputado estadual Rocha Pires, com militância na ARENA, PR, PSD e UDN; do outro, o também deputado estadual Edvaldo Valois, com passagem pela a ARENA, PSD e PSP.
A matéria é um documento primoroso, pois, revela claramente a dicotomia existente entre as duas principais forças políticas locais. Outro ponto importante da entrevista é que as palavras de Chico Rocha e Edvaldo Valois, ditas há quase 45 anos atrás, ainda continuam atuais.
Na época, o jornal tabulou dez perguntas, com igual teor, para que fossem respondidas pelos dois deputados. Confira a seguir alguma das respostas de Chico Rocha e Edvaldo Valois:
Qual sua opinião sobre a juventude jacobinense?
- Chico Rocha: “A juventude jacobinense é promissora. Voltando o meu espírito para o passado, apesar de não termos tido o que hoje temos, a mocidade da geração presente promete se destacar no futuro”.
- Edvaldo Valois: “A juventude de minha terra é alvo de admiração pela sua participação na vida estudantil, social e política, o que é indispensável para o desenvolvimento de uma cidade como Jacobina”.
O que Jacobina precisa com mais urgência?
- Chico Rocha: “A ligação asfáltica, escola de nível superior, instalação de indústrias”.
- Edvaldo Valois: “No setor administrativo, a ligação asfáltica à Rodovia Lomanto Jr. em Capim Grosso, um hotel de primeira classe, construção do Fórum e a instalação de uma faculdade. No setor político, autoridades políticas à altura dos cargos, isentos da paixão politica, para combater a corrupção existente em nosso meio”.
Jacobina é economicamente independente? Por que?
- Chico Rocha: “É. Porque tem vida própria. Seus habitantes, embora não possuam grandes fortunas, possuem relativa independência econômica”.
- Edvaldo Valois: “Sim. Em função do seu comércio, da pecuária, da agricultora, e também de suas pequenas indústrias”.
Como gostaria V.Exa. de encerrar sua carreira política? Voltaria a se candidatar a prefeito de Jacobina?
Chico Rocha: “Depois de Jacobina ter recebido a luz de Paulo Afonso e quando a fita asfáltica aqui chegar. Na hora definitiva encerrarei a minha carreira política parlamentar. Quanto à segunda pergunta, digo que se ainda tiver a mesma fibra que hoje disponho, será para mim uma honra muito grande encerrá-la como prefeito de minha querida terra”.
- Edvaldo Valois: “ Seria uma honra muito grande para mim encerrar a minha carreira política como prefeito da minha terra”.
Poderia V. Exa. citar-nos três nomes capazes de lhe suceder na política municipal?
- Chico Rocha: “No momento poderei citar os nomes dos doutores Orlando Oliveira Pires, Florisvaldo Barberino e José Pires Veloso. Veja, porém, que dentre os moços que estão nas escolas superiores, certamente há de surgir um deles que tenha o mesmo amor que tenho pela hoje velha e moça Jacobina”.
- Edvaldo Valois: “Não. Dada a capacidade e qualidade dos inúmeros amigos que possuo e como também poderá surgir na nova geração jacobinense ilustres e capazes para tal fim”.
Qual sua opinião sobre o deputado Edvaldo Valois?
- Chico Rocha: “Em virtude de nossas relações estarem cortadas, me julgo suspeito de fazer qualquer referência”.
Qual sua opinião sobre o deputado Francisco Rocha Pires?
- Edvaldo Valois: “Trata-se de um político antigo e que politicamente não tem evoluído, usando ainda por isso métodos arcaicos, vestígios do tempo do coronelismo, o que o impede de fazer o seu substituto político”.
O deputado Rocha Pires faleceu em 9 de abril de 1974 sem deixar um substituto político. Já Edvaldo Valois faleceu anos depois, em 25 de junho de 1988, também sem deixar um substituto.
Com a ausência desses dois líderes, Jacobina perdeu muito da sua representatividade politica na esfera estadual e federal. Porém, mantendo uma tradição histórica, a disputa política entre dois grupos locais se mantém. Continua o BA-VI.
João Batista Ferreira – é radialista e diretor do site Notícia Livre.
FERREIRA, João Batista. Chico Rocha x Edvaldo Valois: Duas lideranças, dois pontos de vista. Jacobina, Ba. Disponível em: http://www.noticialivre.com/
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Congresso de Direito Penal
Nos dias 14 e 15 de outubro participei do meu primeiro congresso como acadêmico de Direito. Tendo como tema central “As novidades legislativas do Direito Penal e do processo penal. A reforma do CPP, a nova lei de prisões e outras questões relevantes”, o nono encontro promovido pelo Jus Podivm me deixou um pouco ansioso, me lembrando das madrugadas que mal dormia esperando o dia amanhecer pra montar a cavalo.
Presença de nomes de peso, aqueles que a gente lê nos livros e diz na hora de estudar com os colegas: Você quer saber mais que tio Greco? A presença dos professores Gamil Foppel e Yuri Carneiro também me instigava. São professores dos meus amigos e futuros colegas de profissão, Daniel e Marcão, respectivamente.
Com abertura oficial feita pela respeitada doutora e baiana Maria Auxiliadora Minahim, a showlestra, como brincou o mestre de cerimônia, começava com tudo. Um hino nacional cantado por poucos e alguns vídeos de Luís Flavio Gomes, o dono da famosa rede de ensino LFG.
LFG ensaiou uma entrada triunfal, mas não deu muito certo. Foi interessante, entrou pelo corredor central do centro de convenções, nos assustando, arrancando poucas palmas. Nos saudou, agradeceu a presença dos quase dois mil estudantes e começamos, finalmente, a falar sobre o que nos interessava.
A comissão da verdade – Falamos da comissão da verdade, já aprovada na Câmara dos Deputados e na eminência de ser aprovada no Senado Federal. Serão sete membros que irão apurar, processar e julgar os crimes contra a humanidade, com uma atenção voltada à ditadura, guerrilheiros, torturados e torturadores.
O SFT validou em 2010 a lei de anistia que é de 1979, contrariando todos os tratados internacionais e princípios, como por exemplo, Pacta Sunt Servanda. A corte americana, representada pela 5ª instância (Sistema interamericano de Direitos Humanos) obrigou o Brasil a processar e julgar casos como o de Battisti, efetivando a famosa dignidade da pessoa humana. O professor LFG ainda deu dicas sobre como estudar o Direito, os novos enfoques senão o da legalidade, que certamente nos farão operadores conscientes. Além das leis e dos códigos, devemo-nos atentar sobre os tratados internacionais, jurisprudência interna, Constituição, Direito Universal e Jus Cogens.
Em seguida veio a professora Alice Bianchini que particularmente falou algo que nunca tinha ouvido falar. Constitucionalidade é comum no curso, analisamos as ADI, ADPF, ADC, mas ela nos trouxe a convencionalidade de uma lei. É convencional a Lei Maria da Penha? Como não? Claro! Mas seria convencional aplicá-la também aos homens? Ela garante que não. Divergindo de outros doutrinadores presentes no congresso. Estranho seria se não tivesse um divergente. Vale ressaltar um dado importante sobre a lei 11.340. Fomos o décimo oitavo país a criar uma lei que protegesse a mulher, mas é a terceira mais avançada.
Um dos nomes mais esperados do Congresso, o responsável por pagarmos tão caro é Rogério Greco. Escritor, professor, um exemplo pra quem quer ser algo na vida jurídica. Nos trouxe temas como adequação social, legalidade e a insignificância, princípio que o STF não mais vem admitindo com tanta firmeza, o que pra mim é mais uma gafe política do Supremo. Correto dizer que se um dos elementos do furto for complexo, não devemos aplicar a bagatela. Falamos, ainda, da mulher Ket Chup, estelionato, frisando que é um problema que não deve ter o Direito Penal como solucionador de determinados problemas.
Nestor Távora, um nome não muito falado nos corredores, mas pra mim, uma grande surpresa e uma das melhores palestras. As idéias são muito parecidas como a do meu professor de Direito Penal e Criminologia, Ney Menezes. A diferença é que Ney é mais didático, mais sala de aula, mais sereno. Nestor é a cara do Júri, a firmeza e o poder da fala de um penalista juramentado. Falou da reforma do código de processo Penal, a questão do flagrante e prisão provisória, sendo dois assuntos extremamente relevantes e que ainda não tenho competência pra discorrer com constância.
Criticou os titulados magistrados e promotores de justiça que se esquecem das suas responsabilidades práticas com suas titulações à mostra. Simulou um diálogo de um preso que perguntou:
- Doutor, até quando vou ficar preso?
- Até quando o juiz quiser. Ou talvez ad eternum – Ironizou Távora.
Quando me referi sobre a semelhança dos dois professores, falava sobre a nova forma de pensar o Direito Penal, o respeito e a não banalização do cárcere, os dois pesos e duas medidas que são atribuídas aos crimes comuns e os crimes tributários, que o STF admite a insignificância até dez mil reais. Referia-me também sobre a liberdade, sendo a regra, e não a exceção.
Chegou a vez de Yuri Carneiro. A vez do professor de Marcão. Muita ansiedade pra ouvir o amigo do meu amigo, que é meu amigo, segundo as regras fundamentais matemáticas. Teve como sub-tema as formas garantistas do Direito Penal, propondo a institucionalização dos princípios, os tornando instrumento de aplicabilidade e de segurança pública. O primeiro plano, de acordo com Yuri, seria a liberdade. Segundo plano as medidas cautelares, e por fim, a prisão. Criticou o Estado que quer tornar o Direito Penal o solucionador dos problemas sociais.
Aury Lopes Junior, outra grande e boa surpresa. Discorreu sobre as provas no processo Penal. Papel cognitivo (conhecimento dos fatos ao juiz) e o papel persuasivo (convencimento), o que me fez lembrar de duas pessoas. Saíze e Michele, uma amiga e uma professora, ambas compartilham com a falsa idéia de que tenho um bom poder de persuasão. Aury brincou dizendo que nos tribunais esbraveja com o magistrado;
- Doutor, o senhor é um ignorante!!!
Nós duvidamos muito que ele seria capaz de tamanha audácia, mas entendemos a razão. O sentido ignorante seria o juiz ignorar os fatos, tornando-se totalmente imparcial nas suas decisões. O flair play (jogo limpo) é imprescindível nos tribunais, para que não estejamos sujeitos a situações que a sociedade e a mídia condenam antes mesmo de analisar friamente dados e fatos.
Muito brincalhão, fez alusão ao latim “in dúbio pró réu”, que na dúvida, o réu seria automaticamente inocentado, mas na verdade, os magistrados preferem o “in dúbio pau no réu”, procurando algo para incriminar determinados cidadãos que tenham, de acordo com as sentenças, personalidade voltada para o crime. Ainda meio com um stand-up comedy, nos perguntou o que era o flagrante. Explicou que o flagrante nos remete a um caráter alucinatório, e o processo serve pra corrigir essa alucinação.
Chega então o segundo dia de congresso, um sábado com muito sol que pedia praia a todo o momento. Acho que foi de propósito. Aliás, não acho não. Os organizadores não previam que a palestra do juiz Helvécio Argolo seria tão boa. Direito de punir e direito de vingança foram os temas tratados por Argolo. Expressões como alteridade, etiquetamento e sentimento de igualdade mais uma vez me remetia a uma lembrança do meu professor de Penal, Ney Menezes, o que de certa forma me conforta. O homem busca uma recompensa através da pena, através da falsa ilusão que vai corrigir o cidadão. O juiz Helvécio foi aplaudido de pé, com um emocionante discurso depositando todas as suas forças e esperanças na nossa geração, que a dele, com suas próprias palavras, não tem mais nada pra nos oferecer.
A Unijorge foi muito bem representada pela professora Thais Bandeira que nos esclareceu a respeito da LEP (Lei de Execuções Penais – 12.433). Tinha uma grande responsabilidade já que Dr. Helvécio teria arrancado daquelas cadeiras bundas preguiçosas para aplaudi-lo. Acho que deu mais força e ânimo a professora, que começou falando do processo de penal, sendo este, um jogo de verdades, ou não. Penas alternativas, serviço comunitário obrigatório, as maneiras distintas de enxergar a pena, prevenção geral, oferecendo uma pseudo sensação de segurança e conforto.
Alguns outros dados e temas foram abordados pela professora Thaís, alguns de muita importância pra quem está lendo o blog, mesmo não tendo ligação com o curso. Os prisioneiros recebem o chamado “pecúlio”, o que Datena, Ana Maria Braga, Bocão e Uziel Bueno chamam de mesada para bandido, que auxiliam suas famílias e que servem para comprar utensílios dentro da cadeia. Lembramos, portanto, que estamos falando aqui de produtos lícitos. A remição, também tratado pela professora, que nada mais é que a diminuição da pena. A cada três dias trabalhados, um a menos na pena. A cada doze horas na sala de aula, também, um dia a menos na pena.
Outra importante curiosidade trazida pela brilhante Thaís Bandeira, que ainda não tive o prazer de ser seu aluno, é o que a gente sempre se pergunta quando alguém é julgado e condenado a mais de 30 anos de cadeia, sendo que a legislação só permite que seja recluso até os 30. O cálculo da remição é feito através da pena que lhe foi aplicada e não os trinta que é legal. Finalizou sua brilhante palestra sobre o RDD (regime disciplinar diferenciado), que eu também ainda não sei muito a respeito.
Fernando Capez, deputado Estadual de SP, com toda sua simpatia e elegância, típicos dos políticos, discorreu sobre a teoria constitucional do Direito Penal. Fez menção a teoria tridimensional de Miguel Reale (fato+valor+norma) substituída pelo novo método que adotamos. Réu + Crime + Cadeia. Depois de ultrapassar o limite do seu tempo na palestra, atrapalhou o nosso horário de almoço e foi aplaudido também de pé, depois de contar algumas piadas. Eu, particularmente, levantei porque tava com pressa.
Antonio Sérgio Pitombo e Sebástian Albuquerque convergiram nas idéias e explanações. Favelização do Direito Penal foi um termo utilizado. A dica de fugir dos autores comerciais e da mídia que maltrata o sistema penal nos foi dada. A lavagem de dinheiro foi tratada por Pitombo, deixando claro que não oculta o bem, e sim, a origem daquele bem. Finalizou nos alertando, já que o direito Penal não é algo simpático, é técnico.
Um dos últimos palestrantes foi Renato Brasileiro, falando a certa da nova lei de prisão. Tramitou quase dez anos e estabelece, desde já, medidas excepcionais que relaxam a prisão. Medidas cautelares de caráter pessoal, prisão domiciliar substituindo a preventiva em hipóteses taxativas e o flagrante em preventiva, concedendo a liberdade provisória com ou sem fiança.
De certa forma, nos casos que burgueses são atropelados, advogados são indiciados por embriaguez e políticos são flagrados, causam uma indignação na sociedade que se sente impune e questiona: Onde está a justiça desse país? Espero que você que tem uma certa condição e está lendo esse texto precise um dia de um princípio, uma norma que afrouxe seu escândalo, para que por fim, saiba a real função da Constituição Federal, que serve à todos, indistintamente. Quero que termine essa leitura sabendo que a prisão é exceção, a liberdade é regra. Quero que saiba que a pena não corrige, a pena maltrata e desmoraliza. Sintam-se envergonhados pela ausência de uma ação civil pública ou ação do Ministério Público. Vamos esperar dessa nova geração soluções, porque foram quase 25 horas de palestra, mas ninguém nos deu a solução.
sábado, 8 de outubro de 2011
Urologista
Coça, arde, incomoda, irrita, preocupa.
Tempos atrás me apareceu uma danada de uma “bicheira” na cabeça do pênis. A namorada na época era uma enfermeira formada, então, não precisaria consultar os dotes medicinais de Gi, o que me aliviava profundamente. Ainda sem muita gravidade, apresentei o problema e pedi pra que fizesse um oralzinho ali mesmo, fazendo jura que ao tocar sua boca curaria como o beijo dos contos de fadas. A resposta foi um tapa e uma exclamação: Nojento!!
Como a gente sempre acha que vai melhorar no outro dia, o meu pênis quase invisível parecia está com medo daquela inflamação. Ele não é pequeno... Deixa disso! A maioria das que estão lendo sabem disso. Era medo!
No domingo seguinte esperando a melhora cair do céu, passei o dia na roça de Gi com alguns familiares que chegara de São Paulo. Convites pra comer, pra beber, pra dançar. Nada me fazia sair debaixo daquela sombra do pé de jaca, pensando em que diabos estava acontecendo comigo. HIV? HPV? Um aviso? Usa camisinha, Cleuber... avisava o meu anjinho do lado esquerdo.
Na segunda tive que contar à Dips. O filho da puta ria da minha cara e dizia:
- Eu avisei pra usar camisinha... Eu avisei!
Eu sei que avisou, mas ninguém queria o aviso dele mais não, queria mesmo uma solução.
Foi ai que me lembrei do famoso urologista João Cleber.
Envergonhado, criei coragem e fui até a recepção. Estranho seria se a moça fosse desconhecida, porque Jacobina é grande... vocês sabem! ¬¬
- Oi! Quanto é a consulta?
Meio sem acreditar o que estava fazendo lá, a moça responde:
- Cem reais.
- Aceita plano de saúde Assefaz?
- Não. Aqui trabalhamos apenas com particular.
Vejam só que beleza! Vou ter que arranjar dinheiro não sei de onde... Peguei o cartão de papai e marquei uma consulta. Informei a Dips, a namorada e pronto. Fui esperar a consulta sentadinho com os velhos que estavam prestes a receber uma dedada.
Ao entrar informei dados que precisaríamos pra dar continuidade à consulta.
- Nome...
- Cleuber Augusto de Souza...Fagundes.
- Fagundes? Perguntou Dr. João Cleber. – Aquele meu vizinho?
- Isso mesmo. Somos vizinhos.
A vergonha ficava do tamanho do mundo, mas aos poucos a gente ia conversando sobre as várias festas que tem lá em casa, sobre namoro, cuidados, deixando a consulta mais informal.
Ao perguntar sobre o que tinha não sabia muito bem o que dizer, disse apenas que tinha acordado naquela segunda com uma coisa estranha no pênis.
Pediu pra ir à outra sala e foi examinar. Desde as consultas com Drª. Aparecida que ninguém estranho pegava no meu foguinho.
Na volta ele disse brincando que eu era um irresponsável. “Você deve ter namorada...” apostou sem ter medo de errar. Mostrou algumas fotos, leu algumas legendas sobre como ficaria o meu pênis caso demorasse mais de ir ao médico.
- Ainda bem que você veio logo – completou.
Mal sabia que o problema já ia em quase uma semana. Passou uma receita com duas soluções, uma mais em conta e outra caríssima. Vocês acham que optei por qual? Justamente! Eficaz do mesmo jeito.
Agradeci imensamente pela consulta, por mostrar a solução pra um dos membros que mais gosto e necessito. Não desmerecendo os demais, papai do céu. Perdão!
Dia do Amigo
Acordamos logo cedo pra curtir um dia na roça. Ver “painho”, ver o famoso Chico, olhar os cavalos, as muitas e bonitas cabeças de gado, os pastos, os amigos da redondeza.
Parece que o dia dos amigos é dia vinte de julho, mas eu não estava nem ligado. Me pegou lá em casa de moto, botei a espora e o chicote – como diz a música – saímos calmamente até a loja de agropecuária mais próxima pra comprar alguns vermífugos. Na saída de uma dessas casas recebi uma mensagem de uma amiga, desejando o feliz dia dos amigos. Quando li eu comentei com ele.
- Hoje é dia dos amigos... sabia?
Dei dois tapinhas no ombro como se quisesse desejar algo, mas ficou naquilo mesmo.
- E é? Dia dos amigos...
Nenhum disse absolutamente nada, mesmo que fosse uma besteira qualquer pra marcar aquele dia. Acho que não precisou...
Chegamos, nos acomodamos, providenciamos os cavalos, banho, cela, montaria. Como sempre muito divertido, prazeroso. Lá na outra fazenda reunimos a boiada e fomos identificando pouco a pouco. Cada um, uma história, um dono, mas no fundo quem manda é “painho”. Curamos um bezerro retirando um ‘berme’ e colocando graxa pra mosca não pousar.
Na volta algumas apostas correndo com os cavalos, algumas dívidas que ainda tenho que receber, porque me deve vinte latinhas de energético até hoje. Maribondo ta velho, mas ainda é cavalo de homem. Mentira! Eu sempre ficava em ultimo. Foi-se o tempo que eu ganhava alguma coisa com o pobre do Maribondo. Na metade do caminho, assim como na ida, tinha um rio. Mais medroso que eu – acredite – pensamos e resolvemos ficar pra banhar os animais. Tira bota, calça, camisa, e a viadagem começa.
Brincadeiras de criança besta, jogar água no outro, medo das pedras que pisávamos no fundo do rio, histórias de jacaré e cobra d’água... Realmente, muita bobagem pra dois meninos que, como ele diz, já estão na faculdade. Mas foi aquele momento que a gente pôde viver o tal dia vinte de julho, aproveitar o dia dos amigos, que de fato somos fielmente.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O gentil do interior
Entrei na faculdade em 2010, 17 anos, uma namorada, zero pretensão e algumas admirações. Não me faltaram recomendações, avisos prévios das más companhias de droga por parte dos pais e de mulheres por parte da namorada.
Muito ansioso pra que tudo começasse, entrava na comunidade que se formava aos poucos no Orkut e ia conhecendo as figuras que vejo até hoje. Dos vários comentários que se faziam naquele espaço, estava ali um nome presente, sempre muito comunicativa, dando as boas vindas à galera, dizendo que tinha vindo do curso de psicologia na Unime e que tinha sede de conhecimento. Não se enganem... Era só impressão.
O tão sonhado primeiro dia chega, nem sei a minha sala direito. Vou à coordenação, procuro saber onde seria a minha sala, os veteranos me olham com sarcasmo e finalmente vou pra sala. Peço licença e me encaminho pra ultima cadeira da sala. Com a aula de filosofia super interessante, passo o olho pela galera com a caneta em punho, fazendo algumas observações e poemas lembrando do Yolanda.
Segundo dia de aula já mais tranqüilo, uma mulher chega atrasada e senta na frente, na mesma fila que eu, me atrapalhando um pouco a visão por ser alta. Termina, começa, começa de novo e eu sem me enturmar com ninguém. O único culpado era eu, já que tava com o corpo fechado, um pé atrás, fazendo comparações das pessoas dalí com os meus amigos do colégio, coisa que não vou achar jamais igual.
Outro dia qualquer cheguei mais cedo, já que temos ordem do STF (Superior Tribunal Familiar) de ir e voltar junto pra faculdade com Sara. Fui pra biblioteca e fiquei lendo um livro que até hoje nunca terminei. Chegou a menina que tinha escrito na comunidade que tinha sede de saber, que sentou na minha frente na sala, que pouco conversava e muito bem se vestia. Chamava a atenção, claro, até ela fuxicar com um amigo a respeito de um paquera de outra amiga que não tinha braço. Eu me senti completamente vítima de bulling (risos). Mas nunca passou na minha cabeça ter algo com ela.
Como estava com o notebook, viciada que é até hoje começou a mexer na internet e invadiu a pasta de fotos. Clicava, passava, observava e perguntava o que era. Cachoeiras, mulheres, um cachorro, cavalos, festas, som, amigos, abraços e festas. É o que você certamente vai achar nas minhas fotos. Todas dignas de histórias que se eternizaram com a consumação.
Outros dias se passaram, saí da sala com mais quatro colegas. Ela ficou na sala comentando com uma amiga que tinha conhecido um menino interessante. Bonito, gente boa, tem um cavalo, um cachorro, é do interior, você precisa ver, amiga - Contava o babado – Só que como ela costuma brincar, eu já tinha o presunto do meu pão.
Ansiosa pra ver o tão comentado e elogiado menino do interior, os quatro colegas que haviam saído da sala entravam de um por um. Entrou um, entrou dois, entrei, entrou o ultimo. Indignada sem saber o que fazer, a amiga falou pra tal.
- Mas amiga... cadê o menino?
- Oxe! Ele acabou de entrar... é aquele de calça e camisa branca.
Não... aquele menino ali não poderia ter todos os adjetivos que uma relava pra outra. Não mesmo. Cadê os músculos? Cadê o charme? É... Além dela não ter citado, é esse o padrão ideal de beleza e que não vão me ver assim nunca.
A gente foi se conhecendo, conversando até que na calourada da faculdade (Bar da Zélia) uma menina bêbada caiu, quebrou a sandália havaiana e eu ajudei. Levantei, perguntei se tava bem, a galera vaiava e eu botava aquele botãozinho da sandália lá pra dentro. Pronto... Aquilo foi o estopim! KKK – Não fazia idéia que ajudar uma pessoa seria tão encantador pra quem ta de fora. Ela tava só me observando, diria até que seguindo meus passos, mesmo que muitas das vezes, passos virtuais. O que eu não gosto, não suporto.
Dias depois acabei com a namorada. Uma seqüencia de conspirações, conversas, barreiras, e por fim, um depoimento. Já vi coisa pra terminar namoro, mas igual internet, tão pra inventar.
Mais a vontade pra conversar, me apegava a aquela figura, conversávamos sobre faculdade, sobre a cidade, Jacobina, futuro. Me apegava de verdade, mas como um amigo, como dizia sempre. Dia desses lembrei que ela me mandou uma música de Nando Reis e disse: Eu vou mandar essa música quando eu me apaixonar por alguém. Eu lá sabia que ela já tava mandando a música pra o tal, só queria escutar a música e ouvir o grave do rock. A gente ficou, foi ficando, curtindo, só que faltava um pouco mais pra ela. Claro que faltava. Só eu não via, ou talvez não queria enxergar. Chegou ao cúmulo da minha lerdeza quando fomos pra um show de Saia Rodada (claro que ela não gosta – só ouve por osmose, assim como todo mundo que tem uma relação mesmo que seja mínima comigo) e eu, mesmo me arrumando na casa dela, programado pra dormir na casa dela, fico com uma outra pessoa. Eu não sabia que existiam planos praquela noite. Eu não sabia que tinha que ficar com ela, mesmo tendo a obrigação, digamos que tácita – kkk – o mínimo que eu tinha que ser era homem, ou pelo menos me tocar.
Raiva, choro, promessas de mais nunca, antipatia. Provoquei muitos sentimentos, todos derivados de uma paixão, mesmo ela não admitindo. Acho que a partir daquele dia me toquei de tudo, até das coisas que estou escrevendo aqui. Voltamos a ficar, me expliquei, como bom advogado que sou contornei a situação, até que não era muito difícil, já que quando a verdade é dita, tudo fica mais fácil. Tudo não passou disso... Aliás, foi tudo isso!! Foi um verdadeiro lance, como diz a música da moda. Como tudo em minha vida, muito válido, muita aprendizagem, valeu muito a pena.
Tenho ela como uma figura extremamente importante na minha adaptação na capital, uma amiga de verdade, apesar de ter comportamentos reprováveis em grande parte dos momentos que passamos juntos. É bom pirraçar ela de manhã na faculdade, chamar de gorda e dizer que ela vai pra academia comer coxinha. Como prometido, na formatura eu vou dar o tão sonhado beijo que ela quer pra ver se me deixa em paz e volto pra Jacobina com a consciência mais leve.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Terra Payayá - Cena Cruzeiro - Henrique e Duda
Com direção de Mário Silva, os atores Cleuber Fagundes e Jéssica Liz gravaram nesta tarde de segunda-feira cenas do filme Terra Payayá, com roteiro de Corino Alvarenga, direção de fotografia de Wilson Militão, direção assistente de Ivan Aquino, contrarregra Rosa Menezes e co-produção de Isa Cedraz.
Jéssica Liz interpreta Duda e Cleuber Fagundes vive a personagem Henrique, formando o casal jovem do romance, que conta com a participação especial dos atores globais, Júlio Oliveira e Maurício Silveira, Tânia Toko, de Ó Paí Ó, e do forrozeiro Adelmário Coelho, além de dezenas de atores do Grupo de Teatro Dionísio Artes.
As gravações deste mês vão até o próximo domingo.
Foram gravadas até agora 20 cenas de um total de 60 e as filmagens deverão estar concluídas em dezembro deste ano, enquanto o lançamento do filme Terra Payayá irá ocorrer em 2012.
O filme conta com apoio da Petrobras Cultural, Grupo Yamana, Secretaria de Cultura da Bahia, Polícia Militar do Estado da Bahia, Hotel Serra do Ouro, Rancho Catarinense Quilo e dezenas de empresas do comércio de Jacobina. Da Redação
Fonte: www.brasilc.com - CORINO URGENTE
23ª ExpoJacobina
Começa hoje e vai até domingo a 23º ExpoJacobina -
Quero inclusive parabenizar aos guerreiros da organização que se propuseram a enfrentar os vários obstáculos pra chegar a esse nível de estrutura e serviço prestado. João Dias, Zezinho da Mami, Sávio Valois, Vlamir, Luciano Galo e cia!
Leilões de Mangalarga marchador -
Comidas típicas -
Gir Leiteiro -
As melhores raças para corte -
Estrutura digna da nossa cidade -
Prestigiem! Eu não vou perder!
domingo, 18 de setembro de 2011
Seu ‘Valdé’ e as aulas de violão
“Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez... eu sei!!!
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem”
“Se quiser alguém em que confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança”
Quando pequeno, por mais estranho que pareça - por ter um gosto musical diferente - era essa a música que eu gostava e queria fazer aquele solo no violão.
Aperreei papai um bocado até ele providenciar um professor. Como santo de casa não faz milagre, eu mesmo arranjei.
Seu Valdé. Esse era o nome do meu até então professor de violão.
Morava na ultima rua da caixa d’água, perigoso bairro de Jacobina, com muitos desempregados, jovens sem famílias, portanto, foco de muita droga e violência. Sejamos claros!
A primeira aula eu fui sozinho, subi as escadas ali na esquerda da Igreja da Conceição morrendo de medo, com um pequeno violão, capa branca, emprestado do amigo de papai, conhecido como Raimundinho. Bati as mãozinhas na grade da casa e ouvi uma voz mandando subir. Subi meio encabulado e me apresentei falando baixo. Ele perguntou se eu não era homem pra ta falando daquele jeito. Dei uma risadinha sem graça e fomos pra garagem, conhecer o nosso local de aula. Muitos violões, guitarras, cavaquinhos, instrumentos de percussão, máquinas. Ele, além de músico, realizava consertos. Sentamos e começamos a conversar do jeito que ele gostava. Tinha uma aparência agradável. Velho, cabeça branca, moreno, sergipano. Perguntou por que queria tocar violão, qual estilo eu gostava, se não era fogo de palha. Completou dizendo que eu sairia dalí sabendo um pouquinho do que ele sabe, o que pra mim já bastava. Cheguei ao colégio encantado e contando aos amigos da novidade. Logo atraí o interesse de outros amigos, que ainda não tinham se manifestado.
Ainda na primeira semana de aula, não mais encabulado, levei um CD e pedi pra ele ouvir a música de Renato Russo, pra minha surpresa, a primeira vez que ouviu, conseguiu fazer o tão sonhado barulho que eu nunca consegui aprender. Solava de um jeito engraçado, rindo da minha cara, como se eu estivesse prestes a conseguir. Eu, com a boca aberta, me surpreendia e ficava olhando pros dedos dele, que ia mudando de nota em nota, querendo decorar pra repetir e finalmente aprender. Sem sucesso, eram muitas pestanas pra um iniciante.
As conversas eram puxadas pro sertão, pro Nordeste. Ele dizia que eu era ladrão de jegue lá de Tobias Barreto, interior do SE. Me agradava, a gente ria um bucado.
Os dias passaram e eu ganhei um parceiro de aula. Era o meu amigo Matheus Brasil. No primeiro dia de aula ele já chegou à oficina/sala de aula bagunçando, tocando o terror, o timbau, repelique, me trazendo sérios problemas. Na primeira oportunidade que Seu Valdé teve ele me chamou a atenção pra regular o “cabeludo”, como ele gostava de chamar. Criei coragem e dei algumas dicas ao meu parceiro de violão. Aprendemos seqüências, algumas músicas simples, até brincamos uma vez lá na porta de casa, tocando “Asa Branca”. Ele solava e eu fazia a base. O cantor era papai, todo besta. Lulinha e Luquinhas também chegaram a fazer duas ou três aulas, mas não deram seqüencia.
Era muito bom, mesmo subindo a escada do Coliseu às três da tarde. Tinha um cachorro da rua que a gente chamava de “Baleia”. Quando acabava a aula a gente não queria ir embora, queria ficar brincando com os instrumentos. O jeito era botar “Baleia” pra correr atrás da gente. A carreira era grande. Os risos maiores ainda.
Dezembro chegou e a gente encerrou aquele ano “letivo” com nossos violões.
Com o ano seguinte já na ativa, tenho hoje a impressão que o fogo que ele havia me perguntado no começo do ano e da história, tinha se apagado. Sem dar satisfações que teria saído, papai me pegou pelo braço, botou dentro da F1000 e fomos lá, falar que não mais iria ter aulas. Desistiria então do sonho. Como sempre, Seu Valdé me abraçou e disse que tava me esperando qualquer hora e que nos encontraríamos pelas ruas da cidade.
Meses depois ele adoeceu, a desgraçada da diabetes pegou ele de jeito, amputou o dedinho do pé. Tive na casa pra visitá-lo, mas poucos dias depois ele faleceu. Como era membro assíduo da igreja, músico e super popular, foi velado na casa das freiras, no bairro do Leader.
Eu nunca gostei desses lugares, mas eu tinha que ta ali, dando o ultimo adeus ao meu amigo. Quando a tampa do cachão foi colocada, olhei pra Matheus que abraçava a mãe dele de um lado e eu mamãe do outro. Choramos juntos a ultima visita ao nosso eterno professor de violão, o sempre prestativo Seu Valdé. Hoje eu sei malmente fazer um dó maior. Mas é pegar num violão e lembrar do meu mestre. É tocar Asa Branca e lembrar do meu professor. É ouvir Renato Russo e não querer mais saber mais daquela música, mas é reviver aquela cena. É ver Matheus destruindo na guitarra e lembrar do nosso pra sempre amigo.
sábado, 17 de setembro de 2011
Depois de um bom tempo sem escrever, venho hoje aqui com a real necessidade de expor uma sensação.
Agora há pouco tava no facebook, a mais nova sensação das redes sociais, conversando com Neuminha lá do Caém.
Ouvi falar muito dela quando Raonne dizia:
- Ei pow, vem aqui pro bar de Pingo! Tá cheio de nega aqui...
Eu saía de Jacobina e ia, caindo nessas ondas de Raonne. Chegava lá só tinha a pobre da Neuminha sentada com os meninos todos.
Hoje ela me pegou de surpresa! Com uma ressaca amarga da Brahma terrível de ontem, ela me surpreendeu dizendo do nada:
"Poww, Keu... Raonne me falava um bocado de tú... mas eu não sabia que era tão gente boa não!"
É, uma besteira pra quem ler... aparentemente!
Mas é uma sensação muito boa receber um elogio, ter o respeito de outra pessoa. Acho que estamos precisando disso...
Na foto dois grandes amigos do Caém -
Raonne e Reurys - Gosto muitão dos dois!
sábado, 13 de agosto de 2011
Nessa madrugada do dias dos pais, peço a todos os meus amigos leitores que dediquem um “Pai nosso” para o músico, engraçado, autêntico e melhor pai do mundo (pelo menos pra Juninho, Mamá e nego Dan), o nosso amigo CAJÉ. Ele ta em Salvador, dodói, mas tenho certeza que ele vai ficar novo que nem um côco.
Saúde, Cajé! Muita saúde e volte logo...
Essa foto aí é a família Cajé. Como já disse pra Daniel um dia, uma das mais bonitas e sólidas da nossa cidade.
FELIZ DIA DOS PAIS!!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
O café do corujão
Ontem a cidade de Salvador acordou um pouco triste com a morte dos nove operários que fatalmente se acidentaram num empreendimento em construção.
Eu convivo diretamente com as duas classes, a do patrão e a dos operários, portanto, conheço perfeitamente a relação existente entre eles. Como a JMFagundes (empresa de papai) é pequena, trabalha apenas para iniciativa privada e tem poucos empregados, a relação é estreita, podendo aqui assegurar que muitas vezes é pai e filho. Relação essa muitas vezes reconhecida na forma de se pagar, no respeito às suas dignidades, preocupação com as famílias, apoio em novas conquistas (casas e automóveis), gratificações que enaltecem e valorizam os seus amigos/colaboradores.
No depoimento dos amigos dos trabalhadores acidentados, eu vi em cada rosto a verdade, ao dizer que ali existia uma relação de amizade, de irmandade, de família, porque é exatamente assim que eles se comportam, como verdadeiros irmãos. Do transporte de manhã cedo ao retorno, mesmo cansados do dia intenso de trabalho.
Esse remelexo todo foi pra contar uma história de um amigo nosso lá de Jacobina, que também me veio à memória ao saber da tragédia.
Creio eu que era um dia de segunda, o plantão começava na madrugada de domingo e se encerrava às seis da manhã. Uma máquina quebra e dois mecânicos são chamados para a galeria, a fim de consertar qualquer erro comum. Foi aí então que um “choco” (pedra em falso nos tetos das galerias, oriundas das detonações em minerações) cai por cima dos dois operários e fatalmente vem a falecer. Como era conhecido nosso, papai com seu extinto “resolve problemas”, toma decisão.
O telefone lá de casa toca e papai fala para mamãe:
- Lícia, vai à casa de Zé e diz, com jeito, que Chico morreu...
Como se existisse jeito de falar um negócio desses, mamãe diz:
- Ta certo.
Ao chegar a casa dona Maria estava na cozinha, terminando de passar um café fresquinho, torcendo a colher dentro do coador, espremendo as ultimas gotas sobreviventes.
- Oi Lícia, entre! Vamos tomar um café? Que novidade é essa?
- Ô mulher, nem me fale... tava passando e vi a senhora. Passei pra dar um “oi”.
Sem nem dar o tal “oi”, mamãe sai da casa e entra no carro chorando, sem saber como dizer a aquela mãe que tava fazendo café, esperando o filho voltar do corujão que ele não mais voltaria.
domingo, 31 de julho de 2011
Ovo de mel
segunda-feira, 25 de julho de 2011
"Parede de Vidro" - Música do São João 2011
Infelizmente o mês de junho está chegando ao fim. É nessa época do ano que as bandas de forró mais fazem shows. São duas ou até três apresentações por noite, dependendo da proximidade das cidades.
É nessa época também que os grupos musicais capricham no repertório. Estoura música para tudo quanto é lado na voz de várias bandas. Esse ano, na briga pela preferência do forrozeiro, levou a melhor a banda Saia Rodada com o sucesso "Parede de Vidro".
O Forró Dicumforça fez uma pesquisa junto aos seus colaboradores em vários estados do Nordeste e concluiu que a música Parede de Vidro, interpretada por Raí, é a mais executada em várias emissoras de rádio (Maranhão, Bahia) e paredões, além de shows de outras bandas.
No Piauí, por exemplo, rádios que antes não tocavam a Saia Rodada por algum motivo, passaram a executar Parede de Vidro várias vezes em sua programação, graças a aceitação da música pelo público.
A produção do site tentou contato com a banda para saber o segredo do sucesso. "Acho que o autor foi feliz na letra. Quando ela fica na mente das pessoas não tem quem tire. É sucesso em todo lugar. Nesse caso, sai o duplo sentido e entra o romântismo", disse o vocalista Raí.
A Saia Rodada hoje encontra-se na Fontes Promoções, que tem a frente os empresários Pedro Mota e Junior Fofão. A banda é empresariada por Dario Nunes, o Xuxa. Só no mês de junho foram 37 shows fechados.
Fonte: www.forrodicumforca.com
Comentário pessoal -
Como sou Raizeiro de corpo e alma, apaixonado pelo Saia Rodada, é muito gratificante, no ano em que a banda comemora 10 anos de vida e de sucesso, receber esse prêmio em meio a tantas músicas boas gravadas pelas outras bandas.
Raí acertou em cheio ao gravar a música, pena que ele, teimoso que é, não aposta muito nas músicas que a banda grava, deixando passar várias canções que com certeza seriam grandes sucessos.
A música foi gravada em setembro de 2010, não vingou, a banda não trabalhou e em abril de 2011 bandas da A3 Entretenimentos começaram a tocar e dizer:
Música nova!! kkkk
Era muito engraçado ver uma banda da A3 tocar uma música do Saia Rodada e dizer que era deles...
O Solteirões errou feio!
Mas, por quê eles tocavam? Muito simples... Aliás, muito complicado.
O estado do Ceará, quando o assunto é Forró, ou até mesmo música, é dominado pelos empresários Isaias Cds, Carlinhos Aristides e Zequinha Aristides, os famosos poderosos chefões donos da empresa A3 entretenimentos, possuindo direitos sob bandas como Aviões do Forró, Solteirões, Forró do Muído, Chicabana, Seu Maxixe e até mesmo a Garota Safada, segundo o meu amigo forrozeiro Lucas Safadão, o que é muito estranho, já que a Garota pertence ao grupo da Luan Promoções, que também monopoliza o Recife, em menor grau do que a A3. Isso importa tanto por quê? Porque o Saia Rodada em 10 anos de vida, de altas e baixas, de turnês internacionais, programas globais e músicas mundialmente conhecida, como é “beber cair e levantar”, nunca havia tocado no Forró no Sítio, o quintal do grupo A3, exportando músicas nas vozes de Xand e Solange.
A música “Parede de Vidro” pegou no Ceará com o surgimento da nova empresa do Ceará. A “Social Music”, a novidade que não agradou muito a Isaias. É um grupo formado a partir das insatisfações dentro do grupo A3. Então, a “Social Music” e a “Fonttes Promoções”, estão juntas e fazendo um belíssimo trabalho, retornando Saia Rodada ao lugar que lhe é devida, ao topo, tocando inclusive no Estado do Ceará, o que era raríssimo. Se a música do Saia ta estourada e não pode tocar nas rádios dominadas por Isaias, então, a banda deles gravam pra poder tocar. Pena que eles não sabiam a letra...
Sendo assim, parabéns a “Social Music”, a “Fonttes Promoções” e ao Raí, por apostar na música e cantar os 37 shows do São João sem adoecer, motivado pela música que ele já sabia do sucesso.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Keu Fagundes vai interpretar Henrique no filme Terra Payayá
A mais nova notícia do maior e melhor blog da nossa região. Corino Urgente, o idealizador e redator do filme presta uma homenagem no seu blog a mim. Muito bom abrir o site e me achar em meio a tanta informação de qualidade e de confiança.
Valeu Corino!
Segue abaixo a pequena e valiosa nota:
"O jovem Keu Fagundes já está participando de ensaios, dirigidos por Mário Silva, para interpretar, no cinema, o papel do galã Henrique no filme Terra Payayá, com roteiro e produção de Corino Rodrigues.
Fazendo academia para chegar ao perfil da personagem, o jovem ator fará par com Jéssica Liz no papel de Duda.
Keu Fagundes: estreia no cinema como ator"
http://www.brasilc.com/
domingo, 10 de julho de 2011
Corrida maluca
Nessa manhã fria e chuvosa a nossa cidade viveu momentos engraçados.
Toinho cabeleleiro e Cabelinho açougueiro travaram uma corrida maluca, atraindo curiosos, apostadores e simpatizantes.
Depois de muitas brincadeiras e desafios, o corajoso Toinho disse que daria cerca de duzentos metros ao adversário, largando da Moto Matriz e Cabelinho da casa de Dr. Flávinho, sendo assim, venceria a corrida quem chegasse no clube Leader.
Motos, carros e pedestres acompanharam a corrida durante todo o percurso, gritando, vibrando, querendo que o seu "atleta" ganhasse as várias apostas feitas.
Como era de se esperar, era mesmo uma loucura do popular Toinho, que mesmo sendo um atleta informal, se cuidar e praticar de maratonas, a pouca distância facilitaria a chegada de Cabelinho, que quase desmaia na reta final.
Ê Jacobina engraçada... é esse tipo de coisa que me faz sair de casa e contar aos meus amigos da faculdade, porque certamente eles irão rir bastante e dizer:
Essa Jacobina tem é coisa...
e como tem!
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Férias movimentada - Terra Payayá e Forró Light
Grandes novidades nesse mês de Julho.
O segundo semestre de 2011 foi marcado por grandes projetos e grandes convites.
A começar pelo Forró Light que está cada vez mais consolidado aqui na nossa cidade, e a pedido da galera iremos novamente fazer a festa, dessa vez com a banda do Raí Saia Rodada, o Forró na Tora, que pra mim era questão de honra trazer pra Bahia pela primeira vez. Depois de duas tentativas, essa terceira não podia falhar. Agradecer aos meninos da Equipe Light que aprovaram e apostaram na banda, ao pessoal que escutou e quer conhecer a banda, ao Bruno Nego empresário, ao Jorge da MP Produções, Bruno Billa, e claro, meu patrão Raí por apostar na festa. Lembrando que Raí é e será sempre do Saia Roadada, o Forró na Tora é um projeto parelo, onde ele apenas realiza um sonho de ser dono de uma banda de Forró. (...acertou em cheio).
Jacobina, Caém e Caldeirão Grande já estão curtindo com força o som do Forró na Tora. Durante o mês iremos cobrir festas em toda região, começando por Capim Grosso (Churras), no dia 16, ao som da Cangaia de Jegue, tomando aquela cerveja e churrasco FREE. Serrolândia, Várzea do Poço, Miguel Calmon, Piritiba, e Bonfim ainda vamos chegar devagarzinho.
Você já está mais do que convidado... Vai ser dia 3 de Setembro na 2 de Janeiro com Forró na Tora, Branquinho e Circo Light. Uma putaria retada nesse circo, viu? Ave Maria! Olha o pentee!
Agora, o convite que me referia veio do meu professor e amigo Jacimário.
Mesmo morando em Salvador, "amiguinho", como carinhosamente é conhecido no Yolanda, me chamou para fazer parte do elenco do filme "Terra Payayá", que será gravado em toda Chapada Diamantina, com roteiro de Corino Alvarenga e direção do maestro Jacimário.
Supreso, animado, ansioso e com medo. É como estou... Mas se ele confia em mim, já fizemos seis peças juntos, vou em frente, firme e forte nessa batalha. rs
O texto é excelente. Como foi dito por Corino, não deixa a desejar e bate de frente com qualquer filme nacional já projetado. O projeto é ousado, rico de material humano e, com certeza, será um marco na nossa cidade, um sonho pra todos ser visto nas telonas.
Política, crítica ao judiciário, romances, ciúmes, traições, cachoeiras... É, amigo, se eu não fizesse parte desse filme, pra carregador de caixa, assistente de maquiagem ou o que fosse, certamente ficaria arrependido.
Meu personagem é o Henrique, mas pode chamar de Ric. Irei contracenar com Jéssica Liz, a mais bela atriz de Jacobina e futuramente Global e Fabrícia, uma nova amiga que conheci recentemente nos ensaios. Respectivamente Duda e Helleninha.
Irei me relacionar com as duas, paixões avassaladoras desse jovem universitário, esportista, amante do rapel, idealista, estiloso e uma traição em meio a tudo isso.
Como estou fora de forma, a produção do filme, na figura do Corino, me ofereceu a melhor academia de Jacobina. Eu agora faço parte da Katatal Fitnnes, pra malhar meu panceps e poder, enfim, encaixar-me no perfil do personagem. Vou precisar também da ajuda do meu amigo Caps, afinal de contas, preciso de estilo. A ajuda é certeira! Rss
Vai ser um desafio e tanto... Não vejo a hora!
Terra Payayá – Forró Light
Dois grandes projetos, grandes desafios... Serão com certeza, sucesso de bilheterias.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Eterna Coelhinha
Nem gosto da Natalia Calazans, sabe?
Luciana Lessa entrou, como dizem, não para substituir, e sim para mostrar o seu trabalho, que, apesar da voz doce, da beleza física, da simpatia, atenção com todos, Lessa, com toda humildade possível reconhece a importância da eterna Coelhinha do Saia Rodada.
Sempre fui um crítico ferrenho a Natália, por não saber cantar, por ser alvo da desmoralização do Forró, das roupas seminuas, etc... Enganam-se os que dizem que eu ficava ali em baixo olhando. Era a hora que ia beber, ir ao banheiro ou coisa semelhante.
Natalia sempre terá um espaço no Saia Rodada por sua história construída ao longo dos sete anos. Tomara que ela participe do DVD do Saia 10 anos.
Vai ser uma honra para os Raizeiros...
Como eu quero ouvir Perdoa-me, eterno amor, separação...
Afinal de contas, o que o Raí sem a Net e a Net sem o Raí?
Vem aí DVD 10 anos do Saia Rodada e eu quero surpresas!
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Depoimentos que se eternizaram
Meus amigos... Motivo de muito orgulho, prazer... Sinônimo de companheirismo e aventura!
Estão ai em baixo alguns depoimentos escritos por eles... Só os que achei conveniente com o momento... Se deliciem! Eu me emociono um bucado!
Marilene -
Meu filho, só agora depois que chego em casa é que tenho um tempo especial para você, para lhe dizer o quanto vc é importante em nossas vidas. Tenho certeza que a sua amizde com os meus filhos é muito abençaoda por Deus. Hoje e sempre você se faz presente em minhas oraçoes pedindo ao Criador que vc continue essa pessoa abençada e maravilhosa que vc é. Que Jesus Cristo continue sempre em sua vida lhe iluminando e fazendo de vc essa pessoa especial, esse ser humano lindo por fora e por dentro, pois o mundo deveria ser composto só de pessoas do coração tão gigante quanto o seu.
Tenha certeza que eu TE AMO MUITO.
Que Jesus Cristo faça de você uma pessoa FELIZ.
Um beijão.
Jéssica Liz – 1
"Pode o ano passar, até nevar, pode chover, relampejar...
mas de vc sempre eu vou lembrar..." rsrsrs
owwww keuuuuuuu...gostoo de tu demais...e n vou esquecer nunca tudo q já passamos juntos, nossa galera é a melhor q pode existir!!! e isso n muda não...nunca!!!
saudades...
bjãoo
Renatinha Laís
Hoje vai um depoimento... Lembrei que um dia desses você era apenas mais um novo colega de sala, 'matuto' rs, apaixonado pela cidade de Jacobina, Fã número 1 de Papai,um pouco parecido com mamãe, louco por seus amigos, fanático pela banda Saia Rodada , amante do Forró; pouca coisa eu sabia! O tempo foi passando e algumas coisas mudaram, a gente conversava mais sobre os assuntos da faculdade, nem percebemos e você já estava alí contando o que tinha acontecido no fds passado em Jacobina, em seguida os casos mais engraçados acontecidos com você e seus amigos, em festas e no Yolanda rs, principalmente a saudade e a falta que você sentia disso tudo. Foi ai que a amizade surgiu. As conversas passaram a ser rotina, você gosta de falar eu adoro ouvir logo percebemos que você já sabia muita coisa sobre mim e eu sobre você, rsrs. Hoje posso afirmar que não te vejo mais como apenas mais um colega de sala; e sim uma pessoa especial, e hoje mais q especial ainda, rs. Esse seu jeito grosso e ao mesmo tempo nem tanto rs, sem paciência e ao mesmo tempo com toda paciência do mundo, sua personalidade, sua humildade e simplicidade, enfim, na verdade você é apaixonante ! Você conquistou meu carinho, meu respeito, minha consideração, conquista minha confiança a cada dia; conquistou a minha amizade[...] Agora o I semestre terminou, e como o esperado você volta p sua cidade, seu aconchego e cheio de saudade; e eu permaneço aqui, mas sabendo que alguém que gosto muito foi embora, mas volta ... não volta? Rss. Já te falei, irei senteir saudade do I semestre, saudade da faculdade, de você é claro, mas o que me conforta é saber que você volta, afinal ainda terão nove semestres pela frente (: Te mandei esse depoimento apenas p expressar com palavras o que você já sabe.
Aqui em Salvador você sabe que você ganhou, ou melhor, conquistou independente de qualquer coisa a minha amizade,aqui em Salvador você tem a mim! Também escrevi esse depoimento p se por acaso a gente venha se afastar (coisa q n vai acontecer, amigos sempre lembra?), ou você vá embora de vez, sei lá..p sempre que você abrir seu orkut você lembrar de mim, das resenhas, dos risos, do desespero antes da prova rs... 'tudo' que passamos; lembrar que em Salvador tem alguém que te 'gostii' demais, e que te quer muito, muito, muitoooooo bem, que se preocupa com você, e que sempre estará te ajudando, longe ou perto...então ... ' Teu carinho me tomou o peito '
Pois é ...O resto não precisa escrever pq você já sabe ! quero muito ter a sua amizade durante os meus, ou melhor, nossos cinco anos naquela faculdade, aqui nessa cidade 'vea', 'feia' e 'suja' como você fala ! ¬¬'
Palavras sinceras de sua nova amiga...
Um Beijo,Renata Laís ;*
'' ...não vejo a hora de você voltar... =] ''
Dips
18 Anos...Pense numa popa.!
Feliz Aniversario, que Deus te ilumine e te proteja nessa sua caminhada!
Tudo de bom.
Se tem uma pessoa em que confio é vc.
Quando agente se conheceu nunca poderia imaginar que se tornaria essa pessoa tao importante pra mim. Nossa amizade foi crescendo ão longo do tempo e hoje vc já não eh mais um amigo é um irmao que nunca tive. é aquele que me diz quando estou certo ou erradoé aquele que briga comigo quando é preciso: já passamos varios momentos juntos (ruins,bons)e vc empre com esse jeitao "durão"...
Tem vezes que vc parece chateado comigo, nunca descobrir o porque! Mas deve ser besteira...
Se ja te falei alguma coisa qui ficou chateado deculpa meu IRMAO, pode ter certeza que foi sem pensar.
Enfim nunca quero perde sua amizade e vou fazer de tudo para protege-la.!
"As pessoas entram na nossa vida por acaso; mas não é por acaso que elas permanecem"!!
Abração
Bianquinha -
Keuuzãooo, meus parabénss vei te desejo tudo de melhor na suaaa vida, você merece tudo de boom, e continue assim, com essa simpatia, atenção que vc teem! Como queriaa ta ai pra lhe da aquele velho abraço muito boom beem apertado e verdadeiro que vc teem! gosto demais de vc da contaa, vc sabe muitoo me fazer beem em tudoo, e sabe que pode contar seempre com a tal da Biankinha akii né ? neem essa nossa distanciaazinha vai mudar o carinho enorme que tenho por ti, então é isso ai MUITAS FELICIDADES! :)
ahhh... NÃO VOU ESQUECER DE VOCÊ JAMAISSS! nossas loucuras que tenho muita saudadee, nossos regaaes, conversas, roubo das fichas rsrsrs...forrozim, de tudoo mesmo! ohh tempo boom que não volta! :)
SAUDADESS, e esse são joão com fé em Deus estaremos juntoss e zuandoo por aii em todo canto que com agente n teem essa não, seja no recanto, bar de fredson tudo é maravilhosoo!
Beijão, e cuidado na vida viu? ja pode ser preso agora, JUIZOO! rsrsrs :D
" Amigo é coisa pra se guardar no peito "
Gustavo Raonne
Rapaz, tava pensando aqui velho... faz até vergonha você não ter um depoimento meu!
Aí resolvi deixar um...
Cara, tudo começou na nossa 5ª Série... nos conhecemos, não tinhamos muita proximidade um com o outro, mais isso não é nada! Foi depois dessa época de colégio que nos distanciamos um do outro que começamos uma nova amizade, a qual segue firme e forte até hoje! Keu Fagundes, o gordinho da 5ª Série... O bonitão das tápiocas do 3º Ano... O qual infelismente eu não participo mais! :P
...Quanto tempo se passou em parceiro? Quanta resenha, quanta palhaçada, quantos regs e festas, quantoas fases passamos heeim bixo?! Acho que teem bastante história pra contar pros nossos filhos e netos, e no meio dessas histórias tem um uma muito importante no meio! o Carinho, afeto e respeito que um sente pelo outro!
Pois é Bonitão, não sou muito bom pra depoimento... mais tá aí né!? huehue.
Abraços meu velho! =]
Saíze Freire
Quem diria que eu, logo eu, um dia escreveria um depoimento pra você, mas vamos lá; Esse ano eu tive muitas surpresas, e uma delas foi ter o prazer de conhecer essa pessoa tão legal que você é, como você sabe, eu nunca te suportei, te achava arrogante, prepotente, mal-educado, etc, aqueles conceitos preconcebidos, sabe? O mal é esse, as conclusões precipitadas... Descobri em você uma grande pessoa, um amigo verdadeiro do seu jeito matuto mesmo, daqueles que você sabe que pode confiar e contar pra tudo e que nunca medirá esforços pra ajudar. Desejo a você muito sucesso, não só o sucesso profissional, mas o pessoal também e que você continue iluminando todas as pessoas que estão a sua volta, com a sua sinceridade e a confiança que você transmite, e acima de tudo que você se realize com as coisas que conquistar e que não desanime quando uma pedra surgir em seu caminho.
Boa sorte pra você!
Heitor
Tava lendo teu texto aquii...
Vei, pode ter absoluta certeza de que tudo que tu escreveu sobre mim é recíproco, e que não consegui te falar nada na hora que eu falei que ja tava indo, nada do que sinto, do que te devo... sabe quando a garganta engasga? pois é. Tu não percebeu, mais quando eu te dei as costas alguma força me fez chorar, não sei dizer ao certo o que me levou a isso. talvez seja pela falta que o teu companheirismo nunca visto irá me fazer, pelas atitudes mínimas que eu ia percebendo ao longo da nossa vivência, que faziam eu ficar maravilhado... Amo todos dessa sala, mais eu fico pensando: Quem me chama p almoçar, dormir, em sua casa?
Tu é foda veii! Que privilégio o meu, de ter te conhecido, de ser seu AMIGO!
Brigado SACANA!
Te Amo
Gabriel
Colééé mão?!
Prefiro mandar recado msm. Às vezes falar pessoalmente a gente acha difícil =/ Eu fico me perguntando... pq é difícil falar o q sinto pra uma pessoa tão especial em minha vida? Ñ sei o q rola... ñ gosto daquele nó na garganta sabe? Falar cara cara ñ dói, mas só me faz pensar coisas ruins... ñ sei pq... tipo a fuga de todos nós para o "FUTURO", vida nova, fim de uma linda sintonia entre "AMIGOS!". Eu volto a me perguntar... será q o futuro q nos espera, é melhor do q o nosso presente? Pq tem q ser assim? o__Õ
Então vamos aproveitar o dia de HOJE! Fazer valer todos momentos q passarmos juntos, pq o q mais vale em toda nossa vida é a FELICIDADE! Sem ela?! Vc é só mais um no mundo! E eu, e nem vc somos só mais um grão de areia... Nós sabemos ser maior do que isso! Fazemos a felicidade acontecer! Nesse mundão existe muitas pessoas infelizes e tudo q a gnt viveu pode ser considerado como FELICIDADE, então ñ somos só mais UM!
Cleuber, apesar te tudo estamos juntos! Esse é o lado bom. Qnts anos de convivência?! Qnts histórias? Qnts risadas? Qnts brincadeiras? Qnts momentos de companheirismo!
Hoje eu posso chegar e te chamar de AMIGO, pq seu coração é bom e nunca pensa em machucar ninguém... pessoas queridas às vezes tropeçam no meu coração... mas eu ajudo a levantar! Pois sempre qnd precisar de algo, eu estarei erguendo a mão pra te ajudar!
CÊ é especial pra mim... tamo aí pra fazer muitas aventuras, gargalhadas, palhaçadas coisas de amizade msm sabe?!
Qm sabe se eu ñ serei padrinho do seu casamento? E vc do meu? Qm sabe ??? o_O Hein? [risos] Nosso lema é: EU PREFIRO A MINHA! Tá ligado né? uehuehuehueheu!
Um feliz aniversário e q você possa reliazar todos seus objetivos... Q Deus ilumine seu caminho e te conserve do jeito q você é! Sucesso pra ti!
Parabéns, obrigado por tudo vei, mas por tudo msm meu amigo! Tamo junto e misturado!
SHOOOOOOOOOOOOOW!!!
Ps:Ñ dói dizer... Te amo! :$ [risos]
Fabiane
keu , to aqui pra te dizer tudo uq n falei durante o dia inteiro , so que tenho certeza que vc percebeu no meu simples abraço , vc ja ta cansado de saber como meu sentimento por vc é enorme . Parabéns MEU AMIGO , tudo de melhor que possa exister pra vc , vc merecee . Uma pessoa durona , so que tem um coraçãão enorme , que so quer o bem de todo mundo , nem sempre suas palavras transmitem uq vc é , só que seu olhar , esse siiiiiim , mostra claramente a pessoa óóótima . Te amo Keu , é forte , só que é a verdade , esquela disso nunca . O dia de hje so serviuu pra eu percebeer o quanto vc éé importante na minha viida , é um pedacinho de mim . Lembre disso sempre , nos momentos de alegria , tristeza , lembre sempre que tem muita gente que te ama , que te admiiiraa . Beijo keeu =P
Gabriella
Cleuber, acho que não te desejei tudo o que gostariia, pessoalmente. Então pra você nunca esquecer de mim nem do quanto gosto de você...
Keeu, que nesse novo ano que acabou de chegar você seja muito feliz, que você continue com esse seu jeito maravilhoso de ser ;D. Espero que nós continuemos amigos, se depender de mim continuaremos por muito tempo, porque você me faz bem. Saber que você está em algum lugar, mesmo que seja bem longe de mim, me deixa alegre e com vontade de seguir em frente na certeza que te encontrarei pra rirmos juntos dessa vida maravilhosa que a gente tem! =D Booy, 2008 foi o ano em que mais desejei ta perto de você e dos outros. Mas apesar de toda a distância nunca deixei de parar de pensar em vocês. ;DD Que 2009 seja melhor que o ano que passou, cheio de realizações, amor, saúde, paz, sorte... TUDO DE BOM! A saudade um dia ainda vai me mataar. ;F Beijo KF. Da sua FOCA. ;D
Gabriella 2
ah Keu...
Como eh bom te ter do meu lado,amigo pra porra cê eh!Só tu mermo pra me fazer chantagens emocionais e me levar ao desmantelo... kkkkkkk.Ô meu paiii.Eu era tão certinha antes de te conhecer!!!minha vida se divide em duas partes,antes de Keu,depois de Keu! Junto com tu passei as maiores aventuras de minha vida,ja compartilhei tanta coisa contigo!!! É maravilhoso você acordar e se lembrar que tem amigos de verdade ao teu lado,que pode contar com essa pessoa pro que der e vier,que pode confiar nela pra tuudo!Tá, pelo menos eu acho que seja assim...E se realmente for,quero que seja assim pra sempre, ok? ;D
Espero que nossa amizade cresça cada vez mais, e nem a distância vai fazer com que o que eu sinta diminuuua! Já vai fazer 2 anos que eu te conheci e isso nem parece verdade,tão pouco tempo pra tanta coisa! heuheuheuhe Opa... prefiro não comentar mais! ueueheheuh ;P
Conta comigo sempre tah?! Vo tah aqui pro que precisar...
Igor Brow
Pois é Keu,
estou aki cumprindo minha promessa de fzr um depo prá toda a galera da sala que eu tenho no orkut se eu passasse de ano mano... xD
Poxa, vc talvez seja um dos caras mais ''indescritiveis'',
um dos mais dificeis de mandar depoimento.
Vc é um cara brincalhão, gente boua d+++++++ mesmo!!
Uma pessoa que eu jamais teria algum tipo de desentedimento: ''Cleuber Fagundes''
uAHuAHuaHAU
xD
Acho que como poucos vc marcou minha trajetória no Yolanda,
se eu deixasse de ver vcs eternamente amanhã,
vc é uma das pessoas que eu nunca esqueceria,
pq vc marca parceiro,
poucos minutos conversando, convivendo com vc,
dá prá vê a majestade que é a sua pessoa,
nunca vou te esquecer de todo coração,
e espero que nossa parceiria e amizade seja para sempre,
obrigado pelas brincadeiras idiotas,
e tbm por todas as demonstrações de fidelidade e companheirismo!!
Um forte abraço, e te desejo um prospero 2.008,
e não é dá boca (do teclado) prá fora, ok??
É de coração msm mano!!
Iago Souza
Amigo
Não gostaria de lembrar dos momentos bons q passamos juntos, gostaria de viver outros novos bons momentos ao seu lado.
Hoje eu tenho a prova de amigos verdadeiros e tbm a prova de q as amizades mais improváveis são as mais fortes e q duram eternamente...
Nunca pensei q um dia poderíamos ser melhores amigos...
Nós nos divergimos em vários aspectos, mas apesar de um dia eu ter sentido por vc um dos piores sentimentos q uma pessoa pode sentir pela outra,quero te dizer q nada disso importa mais por q nossa amizade vale mais do q tudo isso... por q DEUS cruzou nossos caminhos...por q eh vc q cuida de mim, por q sou eu q cuido de vc... por q eh agente q põe o pé na estrada confiando apenas um no outro
e TUDO isso eh mais importante do q tudo q aconteceu no passado...
Amigo,
agora pode chorar q eu quero dizer finalmente pra vc, q vc faz parte da nova pessoa q eu sou hoje, q vc eh meu irmao q mora em outra ksa...e hje vc eh uma das pessoas mais fundamentais da minha vida!!!
Daniel
Acho q hj eh o dia pra eu fzr esse depo pra tu ..
-Dia do Amigo- q eh o q tu eh meu ...
Ateh mais do que isso ... um irmão! =)
15 anos de convivência massa! (q vai durar mto mais ctz), totalmente INESQUECÍVEL! Muitas resenhas...e tenha ctz q vou contar pra meus filhos e netos vei ...
rpz ... Deus ainda vai ter q criar um cara q ñ goste de vc! pq acho q n tem como! ;D
Te amo veio!
Leandro Alcântara
O que falar de Keu?
Eu conheço esse kra desde o maternal vei,ele eé um cra brodher legal e ele sabe q eu gosto muito dele q mesmo com essa distancia agente continua sendo amigo!!!!
valw keu um abraço fuizzz!!!!
Monique
Keu ^^
nem faz tanto tempo assim que te conheço,mas vc já é tão importante pra mim que pareçe até q somos amigos a bastante tempo...
incrivel como conseguimos construir uma amizade nesses meses através da net,queria te dizer por esse depoimento o quanto sua amizade já eh importante pra mim...MUITO mesmo ela consegue ser superior a distância q nós estamos!
pq eu sempre acho q pra ser amigo não precisa estar perto só precisa haver confiança e respeito e a nossa amizade é isso e muito mais...ela me faz bem,adoro entrar no msn e soltar o "grito" KEEEEU uhauhauhauha
amo conversar com você,fazer os planos de shows de saia rodada...
brigado por tudo viu?
pela companhia no msn,por me animar,pelas ajudas..enfim
TENHA CERTEZA q estarei sempre com vc no q for preciso,te apoiando independente de situação ou distância!
Você nem é especial..já eh essencial!
amo tuu meu saieiro preferido s2
Maiara
Keuuu ;DD
Lembranças boas, é tudo que estou levando comigo, porque ambos sabemos, que eu não sou o que você precisa!...Mas eu sempre amarei vocêe! Eu espero que a vida te trate bem, e espero que você tenha tudo o que sonhou, e desejo, pra você prazer e felicidade. Mas acima disso tudo, eu desejo pra você, AMOR! ... TO escrevendoo isso atoaa.. lembrei de vcê e quiiz flaar...! =)... beijos, saudades! Tdu de bomm ;D
esperoo que seu dedinhoo melhoree ;)
Camila Braga:
" Terminei de ler seu blog e seu poste sobre seu aniversário e pensei;
o abraço mais acalorado na faculdade ... não foi meu, acho que não lhe dei um abraço.
mas não ache que a falta do abraço significa falta de carinho por você
com toda certeza do mundo não é isso. Você é que é o matuto mais eu que sou o bicho do mato.
Vamos dizer que dentre as minhas amizades mais recentes - uns 3 ou 4 anos- você esta entre os mais importantes. Não sei explicar exatamente o porque, mas é assim, deve ter a ver com esse seu jeito do mato, sua inteligência, o jeito firme como você defende suas ideias, esse seu carisma e sei lá mais o que. com certeza não é pela barriga ou beleza, mas você é especial para mim. Um alguém, que eu não deixaria sumir da minha vida caso eu pudesse mandar nela de fato.
Desculpe se eu não soube demonstrar esse carinho quando tive oportunidade. espero que isso sirva. "
Notem as palavras, o modo de escrever, as coisas ditas... Tudo muito de acordo com o momento que estava sendo vivido... Sem dúvidas, vou levar esse povo ai no coração pra sempre.
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